“Eu te constituí como luz das nações para levares a salvação até os confins da terra” (At 13,47)
“Eu te constituí como luz das nações para levares a salvação até os confins da terra” (At 13,47)

Basílicas papais

No uso cristão, a basílica é um insigne edifício sagrado. Do ponto de vista canônico e litúrgico, “basílica” é um título, assinalado por concessão ou costume imemorial, a certas igrejas mais importantes, em virtude do qual goza de certos privilégios e possui um caráter honorífico. O título de basílica é conferido pelo papa.

Existem as basílicas maiores, que são as quatro basílicas papais; e as basílicas menores, as demais. As basílicas menores são igrejas que recebem esse título de honra por alguns motivos, tais como veneração especial por parte dos fiéis, importância histórica ou mesmo a beleza artística da arquitetura ou decoração e que se constituem centro de atividades litúrgicas e pastorais. No Brasil, sem dúvida, a mais famosa é a de Nossa Senhora Aparecida, na cidade paulista de Aparecida do Norte.

As basílicas maiores

Existem quatro basílicas maiores: São Pedro, no Vaticano, e as outras em Roma: São João de Latrão, Santa Maria Maior e São Paulo fora dos Muros. São as basílicas papais, colocadas diretamente sob autoridade do papa desde o século XVII, com privilégios especiais. Elas possuem trono e altar papais e a “porta santa”, que é aberta nos Anos Santos.

Construída sobre o túmulo do chefe dos apóstolos, a Basílica de São Pedro é o centro de grandes celebrações da Igreja, talvez a mais famosa e mais visitada das igrejas cristãs do mundo. Recentemente foi comprovado que a basílica guarda o túmulo de São Pedro embaixo do altar principal; diversos papas também estão ali sepultados.

A Basílica de São Paulo Fora dos Muros é, em dimensões, a segunda maior, só superada pela Basílica de São Pedro. No local onde foi erguida a basílica – reza a tradição – está sepultado o apóstolo Paulo, a quem é dedicada a igreja. O túmulo do santo se encontra debaixo do altar principal.

Outra basílica papal é a de Santa Maria Maior, uma bonita e grandiosa construção em homenagem à Mãe de Deus. Também conhecida como Basílica de Nossa Senhora das Neves ou ainda Basílica Liberiana, é a mais antiga igreja do Ocidente consagrada à Virgem Maria.

A Basílica de São João de Latrão é a mais importante. É a catedral da Diocese de Roma, a catedral do papa, bispo de Roma. Tem o título honorífico de “Omnium Urbis et Orbis Ecclesiarum Mater et Caput” (Mãe e Cabeça de todas as Igrejas de Roma e do Mundo). Foi a primeira catedral da cristandade. De princípio, recebeu o nome de Basílica do Salvador, mas na época medieval dedicou-se também a São João Batista e a São João Evangelista. O bispo de Roma, sucessor de Pedro, é o pastor universal de toda a Igreja, por isso sua catedral simboliza toda a Igreja. Isso a coloca acima de todas as igrejas do mundo, inclusive da Basílica de São Pedro.

Origem da palavra

A palavra “basílica” vem do grego “basilikós”, que significa “casa real”. É da mesma família etimológica da palavra “basileus”, que significa “rei”.

A basílica é a comunidade cristã reunida, como imagem do Reino de Deus, ou o reinado de Deus, o verdadeiro rei. A comunidade reunida na basílica torna visível e antecipa o Reino de Deus, onde a fraternidade e o amor unem a todos na casa do Pai, o qual alimenta a todos no banquete eucarístico.

DADOS HISTÓRICOS - Basílicas eram construções especiais com colunas e pórticos que na Grécia levavam esse nome por estarem relacionadas ao rei. Os gregos copiaram dos persas.

A basílica na Pérsia era a sala de audiências do rei. Graças às suas características de cunho prático, estas salas imensas com mais de uma nave, sustentadas por pilastras, foram adotadas no ocidente. Nas basílicas da cultura grega se reuniam os magistrados e os comerciantes. Posteriormente, na Roma antiga, vai designar o edifício amplo destinado a tribunais e local de encontro dos cidadãos.

O imperador Constantino, com o Edito de Milão, em 313, pôs fim às perseguições contra os cristãos, permitindo a liberdade de culto; depois, em 380, declarou o cristianismo como religião oficial do império romano. Com isso, muitas basílicas se tornaram templos cristãos. Outras basílicas foram construídas sobre o túmulo dos mártires. Com o passar do tempo, foram sendo construídas basílicas dedicadas a Jesus Cristo, à Virgem Maria e aos santos. Hoje são muitas as igrejas espalhadas pelo mundo que têm esse título.

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