Desde a mais tenra idade, aprendemos a grande verdade da nossa fé cristã: há um só Deus em três pessoas – Pai, Filho e Espírito Santo. É o mistério da Santíssima Trindade, cuja solenidade celebramos neste domingo. Nosso Deus comunica-se a nós como vida intensa de amor e comunhão, servindo de modelo para qualquer convivência humana.
Foi o próprio Jesus quem nos revelou esse mistério. Ele, o Filho, fez-nos conhecer o Pai que está nos céus e nos deu o Espírito Santo, o amor do Pai e do Filho. Crer que Deus é comunidade nos compromete a viver dessa maneira. Somos imagens vivas da Trindade, portanto nosso relacionamento humano nos deve levar à vida em comunhão.
Na primeira leitura (Dt 4,32-40), o livro do Deuteronômio nos mostra que Moisés ensinou o povo para gravar em seu coração que “o Senhor é o Deus lá em cima no céu e cá embaixo na terra e que não há outro além dele.” Por isso o povo deve guardar suas leis e seus mandamentos para que seja realmente feliz.
Na segunda leitura (Rm 8,14-17), São Paulo nos ensina que nosso Deus é santo, onipotente, mas também “Abá” (que significa paizinho) e nos convida a viver na liberdade de seus filhos.
No evangelho (Mt 28,16-20), São Mateus nos apresenta a fórmula com a qual nas primeiras comunidades eram batizados todos os cristãos, como se faz até hoje nas nossas. Nós fomos batizados em nome do Deus uno e trino, por isso nossa vida deve ser um ato de louvor e ação de graças à Santíssima Trindade.
Em nossa vida de cristãos, sempre professamos a fé nesse Deus. Nossas celebrações sempre se realizam em nome da Santíssima Trindade. Por isso, na oração deste domingo, pedimos a Deus: “Fazei que, professando a verdadeira fé, reconheçamos a glória da Trindade e adoremos a Unidade onipotente.”