A Igreja celebra, neste domingo, a festa do Batismo de Jesus, marcando o encerramento do tempo litúrgico do Natal. Terminado o tempo natalino, inicia-se o primeiro momento do Tempo Comum, quando são celebrados os momentos iniciais da atividade pública de Jesus. Este tempo começa no dia seguinte à celebração da festa do Batismo do Senhor e se estende até a terça-feira antes da Quaresma.
O batismo revela Jesus ao mundo, como o enviado do Pai, iniciando seu ministério público. Depois de ter sido batizado, Jesus começa a pregar a Boa Nova do Reino de Deus, anunciando a salvação para toda a humanidade.
Naquela época, várias seitas religiosas praticavam o rito do batismo. João Batista, enviado por Deus para “preparar os caminhos do Senhor”, também adotou esse costume. Seu batismo significava assumir uma vida nova em preparação à chegada do Messias. Quem era batizado considerava-se um homem novo, disposto a assumir a pregação de João Batista. Jesus não precisava do batismo. Mas, ao querer recebê-lo, coloca-se ao lado dos pecadores para percorrer junto deles o caminho que conduz à liberdade.
O evangelho deste domingo (Mc 1,7-11) narra que Jesus foi batizado por João Batista no Rio Jordão. E, ao sair da água, o céu se abriu e o Espírito, como pomba, desceu sobre ele. E do céu veio uma voz: “Tu és o meu Filho amado, em ti ponho meu bem-querer.” É o testemunho do Pai, revelando que, de fato, Jesus é o salvador esperado pela humanidade.
A celebração deste domingo também deve recordar o nosso batismo, o sacramento que nos coloca diante da grandeza de nossa vocação cristã e nos introduz no mistério da Santíssima Trindade. Por isso renovamos nossos compromissos batismais, comprometemo-nos a seguir os ensinamentos de Cristo, vivendo nossa vocação, assumindo nossos compromissos com a construção do Reino de Deus.