“Eu te constituí como luz das nações para levares a salvação até os confins da terra” (At 13,47)
“Eu te constituí como luz das nações para levares a salvação até os confins da terra” (At 13,47)
Reflexão

Reflexão litúrgico-pastoral para o 15º Domingo do Tempo Comum

Publicado em 10 de julho de 2020

A força da Palavra de Deus – 12 de julho de 2020

A Palavra do Senhor nos ensina os caminhos da justiça e do amor. Ela produz bons frutos, mas é preciso que seja acolhida e praticada. É esse o tema da Liturgia da Palavra deste 15º Domingo do Tempo Comum.

Na primeira leitura (Is 55,10-11), o profeta Isaías afirma que a Palavra de Deus é eficaz, produz frutos, como a chuva que fecunda a terra e torna-a fértil. Na segunda leitura (Rm 8,18-23), São Paulo ensina que a criação anseia pela manifestação dos filhos de Deus e nos conforta lembrando que os sofrimentos desta vida não têm proporção com a glória vindoura que se manifestará em nós.

No evangelho (Mt 13,1-23), Jesus conta a parábola do semeador, a mais representativa de todas pronunciadas por Ele. O semeador lança a semente que cai em diversos tipos de terreno: à beira do caminho, entre os espinhos, entre pedras e em terra boa. Eles representam as diferentes pessoas que ouvem a Palavra de Deus.

A semente tem uma força interior enorme, mas cada um a acolhe de modo diferente. Há quem tenha o coração duro como o chão à beira da estrada: recebe a Palavra mas não quer entender. Há quem tenha o coração inconstante, como o terreno com pedras: entusiasma-se com facilidade, mas, diante da primeira dificuldade, logo encontra uma ocasião de queda. Há ainda aquele que é como o terreno de espinhos: seu coração é cheio de cuidados do mundo e do dinheiro, por isso não tem tempo para a Palavra de Deus. Por fim, há o que é comparado à boa terra: ouve a Palavra, aceita-a e dirige sua vida por ela; este produz bons frutos.

A Palavra de Deus é eficaz e fecunda como a chuva que fertiliza o chão. Mas o ouvinte tem que colaborar. Se alguém não a acolhe, ou acolhe de modo superficial, ela não realiza o esperado. Aí está o mistério da liberdade humana: Deus não força ninguém. Ele oferece, propõe, deixa-se acolher. A nós cabe acolher essa semente divina e deixá-la frutificar. 

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