A Igreja celebra, neste domingo, a Ascensão de Jesus, que faz parte das celebrações do Tempo Pascal. A Liturgia da Palavra narra a volta de Jesus ao Pai e acentua a missão da Igreja.
A primeira leitura, dos Atos dos Apóstolos (At 1,1-11), narra que Jesus se manifestou depois de sua paixão, aparecendo durante 40 dias e falando do Reino de Deus. Numa refeição, ordenou que os apóstolos não se afastassem de Jerusalém, mas esperassem a vinda do Espírito Santo. Tendo disto isso, elevou-se da terra à vista deles.
Na segunda leitura (Ef 1,17-23), São Paulo ensina que Deus revelou seu poder ressuscitando Jesus dos mortos e fazendo-o sentar-se à sua direita no céu, constituindo-o chefe da Igreja: “E sujeitou a seus pés todas as coisas, e o constituiu chefe supremo da Igreja, que é o seu corpo.”
No evangelho (Mt 28,16-20), São Mateus narra a despedida de Jesus que ordena aos apóstolos: “Ide e fazei meus discípulos todos os povos, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo.” É a missão que o Salvador deixa à Igreja, a seus discípulos. Esse mandamento é para sempre, pois Ele garante: “Eu estarei convosco todos os dias, até o fim do mundo.”
A evangelização é a grande responsabilidade confiada por Jesus à Igreja. Através dela, o Redentor vai continuar sua missão salvadora. Santo Agostinho dizia: “Ele não abandonou o céu ao descer até nós, nem tampouco se afastou de nós quando de novo subiu ao céu.”
Ao celebrarmos a ascensão de Jesus Cristo, devemos reacender nossa fé e nossa esperança. No céu, na pessoa de Jesus – Deus e homem – está toda a humanidade remida pelo sangue do Salvador. A glorificação de Jesus é também a glorificação do homem novo.