“Eu te constituí como luz das nações para levares a salvação até os confins da terra” (At 13,47)
“Eu te constituí como luz das nações para levares a salvação até os confins da terra” (At 13,47)

“Instrumentum laboris” do VII Plano de Pastoral

 “Instrumentum laboris” do VII Plano de Pastoral

“Ide pelo mundo inteiro e anunciai o Evangelho a toda criatura!” (Mc 16,15)

“Uma pastoral sem oração nem contemplação nunca poderá alcançar o coração das pessoas. Ficará na superfície sem permitir que a semente da Palavra de Deus possa ganhar raízes, germinar, crescer e dar fruto. (cf. Mt 13,1-23). (...) Não temos a “varinha mágica” para tudo, mas possuímos a confiança no Senhor que nos acompanha e nunca nos abandona.” (Papa Francisco)

Apresentação

Introdução – Objetivo Geral

1. Urgência de Evangelizar
1.1 Anúncio do Querigma

2. Conversão Pastoral e Missionária
2.1 Missão Permanente

3. Uma Nova Paróquia
3.1 Setorização
3.2 Comunidade de Comunidades
3.3 Catequese Permanente
3.4 Sacramentos
3.5 Religiosidade Popular

4. Compromisso Pastoral

5. Comissões
5.1 Liturgia, Ministérios e Vida Consagrada
5.2 Animação Bíblica, Catequética e Missionária
5.3 Evangelização do Mundo Moderno
5.4 Caridade, Justiça e Paz
5.5 Movimentos
5.6 Economia e Administração

6. Implementação do VII Plano Diocesano de Pastoral

Conclusão

Anexos: Estatuto do Conselho de Presbíteros
Estatutos do Conselho Diocesano de Diáconos
Regimento do Conselho Diocesano de Pastoral
Regimento da Regiões Pastorais
Regimento do Conselho Paroquial Pastoral
Regimento do Conselho de Assuntos Econômicos Paroquial

Apresentação...

Introdução


Objetivo Geral

Evangelizar, a partir de Jesus Cristo, na força do Espírito Santo, como Igreja discípula, missionária, profética e misericordiosa, alimentada pela Palavra de Deus e pela Eucaristia, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, para que todos tenham vida, rumo ao Reino definitivo.
(DGAE 2015-2019)


1. Todas as ações missionárias e pastorais das paróquias devem estar em comunhão com o Plano Diocesano de Pastoral. Sabemos que o tamanho geográfico da diocese pode proporcionar realidades pastorais específicas e diferentes. Porém, nossa unidade se faz na comunhão, na oração e na ação pastoral orgânica e de conjunto. Segundo as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil, as urgências são:

a) Igreja em estado permanente de missão;
b) Igreja casa da iniciação à vida cristã;
c) Igreja lugar da animação bíblica da vida e da pastoral;
d) Igreja comunidade de comunidades;
e) Igreja a serviço da vida plena para todos.

2. A partir dessas urgências propomos os seguintes elementos comuns da missão e da pastoral que devem ser vividos na comunhão por todas as paróquias como metas diocesanas para nos manter unidos diante de nossas diversidades e realidades pastorais.


1. Urgência de Evangelizar

3. Toda ação missionária e pastoral da Igreja deve iniciar a partir de Jesus Cristo. Ele “é a fonte de tudo o que a Igreja é, e tudo o que ela crê” (DGAE n.4). Jesus é o primeiro e maior Evangelizador, Ele anunciou o Reino, a graça, a salvação, a libertação, a transformação e a reconciliação (cf. Lc 4,43). A Igreja continua a Ação Evangelizadora de Jesus, indo pelo mundo e anunciando a Boa Nova do Reino (cf. Mc 15,16).

4. A Igreja anuncia e testemunha o Evangelho acolhendo as alegrias e esperanças, as tristezas e angústias do homem de hoje, em especial os mais pobres (cf. LG n.1). Sendo assim, os discípulos devem conhecer a realidade à sua volta e estar atentos aos sinais dos tempos e do mundo em que vivem, pois esse é o campo do anúncio misericordioso da Boa Nova (cf. EG n.61; DGAE n.18).


5. Conhecendo e assumindo suas realidades, os discípulos, inseridos em suas paróquias, devem sair e ir ao encontro dos afastados, pois, “é vital que hoje a Igreja saia para anunciar o Evangelho a todos, em todos os lugares, em todas as ocasiões, sem demora, sem repugnância e sem medo. A alegria do Evangelho é para todo o povo, não se pode excluir ninguém.” (EG n.23).

6. Todas as paróquias devem assumir a urgente e nova saída missionária. E neste sentido, afirma o Papa Francisco: “Prefiro uma Igreja acidentada, ferida e enlameada por ter saído pelas estradas, a uma Igreja enferma pelo fechamento e a comodidade de se agarrar às próprias seguranças. Por isso ela sabe ir à frente, tomar a iniciativa sem medo, ir ao encontro, procurar os afastados e chegar às encruzilhadas dos caminhos para convidar os excluídos. Vive um desejo inesgotável de oferecer misericórdia. A saída exige prudência e audácia, coragem e ousadia” (DGAE n.13).


1.1 Anúncio do Querigma

7. Compreende-se por querigma o primeiro e fundamental anúncio que deve ser proclamado a todas as pessoas (cf. Mc 15,16); é a alegria do Deus que ama (cf. Is 43,1-5), que convida a arrepender-se (cf. Mc 1,15) e perdoa, a partir da sua infinita misericórdia, todos os pecados (cf. At 2,39), convida a fazer dele o Senhor da própria vida, do seu tempo e de todo o ser (cf. Rm 14,7-9), e pela graça e bondade soprou sobre nós o Espírito Santo (cf. Jo 20,22). Esse anúncio “não é somente uma etapa, mas o fio condutor de um processo que culmina na maturidade do discípulo de Jesus Cristo” (cf. DAp n.278a).

8. É na paróquia em que reside ou participa que a pessoa deve reavivar ou receber o primeiro anúncio querigmático, a partir de encontros ou retiros específicos. Nesse momento o fiel faz o encontro com a Pessoa de Jesus Cristo, vive uma experiência profunda e intensa que a leva a uma conversão pessoal e consequentemente passa por uma mudança de vida integral (cf. DAp. n.226a). A Força do anúncio “contagia as pessoas e as leva a escutar Jesus Cristo, a crer n’Ele como seu Salvador, a reconhecê-Lo como quem dá pleno significado a suas vidas e a seguir seus passos.” (DAp. n.279).

9. O anúncio do querigma possibilita a mudança do coração, a conversão pessoal e consequentemente à conversão pastoral. Somente com corações transformados podemos mudar as estruturas que já não mais oferecem condições a evangelização. É neste sentido que o querigma é o fio condutor, pois “sem ele os demais aspectos desse processo estão condenados à esterilidade. (...) Por isso, a Igreja precisa tê-lo presente em todas as suas ações” (DAp. n.278a).


2. Conversão Pastoral e Missionária

10. Não podemos esquecer que temos uma história e uma forte tradição missionária e pastoral, pois, muitos mártires e santos deram suas vidas para o anúncio do Evangelho. Mas os tempos mudaram, e somos convidados a um processo de mudança, de conversão de nossos corações e estruturas. É neste sentido que o Papa Francisco nos fala: “Espero que todas as comunidades se esforcem por atuar os meios necessários para avançar no caminho de uma conversão pastoral e missionária, que não podem deixar as coisas como estão. Neste momento não nos serve uma simples administração.” (EG n.25).

11. O convite é para uma conversão pastoral, porém ele supõe que antes todos passem por um reavivamento da fé ou por um processo de conversão pessoal (cf. DAp. n.549). Somente com homens e mulheres novos poderemos renovar as estruturas que já não mais respondem a urgência da Nova Evangelização, pois “sem vida nova e espírito evangélico autêntico, toda e qualquer nova estrutura se corrompe em pouco tempo” (EG n.26).

12. Essa conversão supõe um processo de transformação permanente e integral, que implica o reconhecimento de que muitas de nossas estruturas pastorais precisam ser mudadas ou abandonadas, que devemos escolher outro caminho. Este outro caminho requer uma renovação, para sairmos de uma pastoral de mera conservação para uma pastoral decididamente missionária, que nos faça ser ousados e a partir de nossas realidades urbanas adotarmos novos métodos eclesiais (cf. DAp. n.370).

13. O método deve favorecer uma tomada de decisão: a saída missionária. Para isso as paróquias devem setorizar-se, proporcionar momentos do anúncio permanente do querigma, descentralizar suas ações pastorais, formar os agentes de pastorais e pessoas específicas para ir ao encontro dos afastados. Tudo isso irá favorecer o cumprimento de suas tarefas para que a sua oferta chegue a todas as pessoas do seu território. Com isso a Igreja cumprirá sua essência, que é ser missionária (cf. EG n.33).


2.1 Missão Permanente

14. A Conferência de Aparecida, a exortação apostólica Evangeli Gaudium e as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil convocam todas as paróquias a serem toda missionária e em estado permanente de missão. Fiel ao encontro com a Pessoa de Jesus, e ao seu modelo.

15. Por essência e vocação a Igreja deve estar em constante estado de missão (cf. Mc 16,15). A Igreja é missionária por natureza. Ela existe para anunciar e levar todas as pessoas a um encontro e uma experiência com a pessoa e a mensagem de Jesus Cristo. Fechar-se a essa missão e dimensão é fechar-se ao Espírito Santo, presente, atuante, defensor e motor da ação missionária da Igreja (cf. Mt 10,19-20; cf. DGAE n.35).

16. Diante dos novos tempos e centros urbanos, somos convocados a cumprirmos a partir do nosso batismo a nossa natureza missionária, sair e ir ao encontro das pessoas e famílias, comunicando a alegria e compartilhando o dom do encontro com Cristo. Pois, a mudança de época exige que o anúncio de Jesus Cristo seja permanente e intensivo. Não podemos ficar tranquilos e esperando passivamente em nossos templos (cf. DAp. n.548).

17. A paróquia deverá implantar a visita permanente nos setores, abrangendo as dimensões missionárias, pastorais e sociais. A partir das pequenas comunidades, células ou grupos organizados por setor, os seus membros devem ser preparados para que possam realizar as visitas em todos os ambientes da paróquia. Apoiados no encontro com a Pessoa de Jesus, no testemunho de vida, os membros das pequenas comunidades devem sair com espírito solidário e com a disposição de, oportunamente, anunciar a todos Jesus Cristo (cf. EG n.31).


3. Uma Nova Paróquia

18. Uma das urgências da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil é o pensar e articular uma Nova Paróquia. Essa deve ser formada por uma comunidade de comunidades, deve ser setorizada e favorecer o cumprimento da tarefa da Igreja, ou seja, anunciar a Boa Notícia do Evangelho a todas as pessoas do seu território e promover uma forte e fiel consciência missionária. Essa ação “deve impregnar todas as estruturas eclesiais e todos os planos pastorais, a ponto de deixar para trás práticas, costumes e estruturas que, por corresponderem a outros momentos históricos, atualmente não favorecem a transmissão da fé.” (DGAE n.40).

19. A paróquia é o lugar por excelência para que as pessoas façam seu encontro e experiência com a Pessoa de Jesus Cristo. Por isso elas precisam se tornar cada vez mais vivas e dinâmicas, renovar suas estruturas e proporcionar uma evangelização permanente, integral e estar próxima das pessoas (cf. DGAE n.56).

20. O CPP (Conselho Pastoral Paroquial) e o CAEP (Conselho de Assunto Econômico Paroquial) são duas estruturas paroquiais que devem ser renovadas e formadas por presbíteros, diáconos e leigos corresponsáveis com as urgências da Ação Evangelizadora da Igreja, cuja finalidade é sair ao encontro dos afastados. Os CPPs devem ser formados por representantes das pastorais e movimentos com consciência missionária e preocupados com que a oferta evangelizadora da Igreja chegue a todas as pessoas do território paroquial. O CAEP deve trabalhar para obter recursos necessários para que a missão citada acima avance e se torne realidade em todos os ambientes e ações missionárias e pastorais (cf. DAp. n.202-203).

21. A partir de sua renovação, com a presença forte de discípulos com consciência e espírito missionário, a paróquia estará num estado permanente de saída, e superará uma pastoral de mera conservação e manutenção para assumir uma postura decididamente missionária, ou seja, deixará de “pescar no aquário”, evangelizando quem está dentro, sairá da rotina com os mesmos agentes de pastorais, que tem seu valor, mas já estão na comunidade, e sairá ao encontro das milhares de pessoas, muitas vezes sem perspectiva de esperança e vida (cf. Doc. 100 CNBB n.31).


3.1 Setorização

22. “Levando em consideração as dimensões de nossas paróquias, é aconselhável a setorização em unidades menores com equipes próprias de animação e coordenação que permitem maior proximidade com pessoas e grupos que vivem na região” (DAp. n.372). Desta forma estaremos imitando Jesus que sempre esteve próximo, acessível, disponível a todos.

23. Devemos ser ousados, pois sabemos que não será fácil passar de uma paróquia centralizada num único prédio, onde tudo aquilo que a igreja oferece se faz a partir da secretaria paroquial, para uma paróquia descentralizada e missionária, que leva sua ação pastoral aos setores, comunidades, famílias e pessoas de forma personalizada (cf. DGAE n.103).

24. O propósito é para que toda a ação missionária e pastoral da paróquia aconteça nos setores, garantindo o engajamento das pessoas que, depois de um reavivamento de sua fé, passam a atuar no setor onde vive ou optou. É através dos setores que podemos chegar a todos os que vivem no território paroquial e oferecer-lhes a todos um processo integral de vida cristã (cf. EG n.28).

25. Nos setores, as pessoas que já fizeram sua experiência com Deus são alcançadas e acompanhadas num processo de crescimento, os batizados afastados são alcançados e convidados a retornarem a vivência da fé, e as pessoas de outras religiões são visitadas, com o devido respeito, para que se estabeleça um diálogo ecumênico apoiado no essencial que é a pessoa de Jesus e sua oferta de Salvação (cf. EG n.23).

26. Se compreendermos que é urgente uma Nova Evangelização, ninguém pode se isentar de dar esses passos. Para essa ação missionária e pastoral vamos ter que formar os cristãos leigos(as) para organizarem equipes próprias de animação nos setores e nas comunidades. Neste sentido as paróquias devem oferecer cursos permanentes para missionários, coordenador de setores e animadores de pequenas comunidades. Esses devem possuir o mínimo do conhecimento bíblico, pastoral e do magistério da Igreja (cf. DAp. n.174).

3.2 Comunidade de Comunidades

27. Diante das mudanças e transformações de nossa época, nossas paróquias são convocadas a criar nos setores espaços apropriados para vivência e o aprofundamento da fé, essa é uma urgência da Igreja no Brasil. Esse espaço pode ser as pequenas comunidades, grupos ou células (cf. Doc. 100 CNBB n.244). Lugar onde se regenera a fé em Jesus crucificado e ressuscitado, onde se compartilha as questões mais profundas da vida à luz do Evangelho. (cf. EG n.77).

28. Como fruto do trabalho missionário da paróquia, as pessoas que passaram por um reavivamento da fé, que fizeram uma experiência com a Pessoa de Jesus Cristo, que perseveraram e que foram despertadas para a vida cristã num encontro ou retiro querigmático, devem ser convidadas a formar no setor, em que participa ou reside, a pequena comunidade, tornando a paróquia uma comunidade de comunidades (cf. Doc. 100 CNBB n.171).

29. As pequenas comunidades que formam a paróquia, comunidade de comunidades, devem ser formadas por um grupo estável de pessoas centradas em Cristo e animadas pelo Espírito Santo e que procuram viver num espírito orgânico e fraterno (cf. Doc. 100 CNBB n.246). Lugar onde as pessoas procuram ser responsáveis umas pelas outras; amando-se e servindo-se, compartilhando tudo umas com as outras (cf. At 2,42-48). Lugar privilegiado para escutar e acolher a Palavra de Deus, viver em oração, praticar a caridade, dar testemunho e buscar a correção fraterna. Espaço por excelência da catequese permanente, onde se aprofunda a doutrina e os processos de formação na fé (cf. DGAE n.55). Lugar em que se fortalece o exigente compromisso do anúncio do Evangelho, da saída missionária e da solidariedade social (cf. DAp. n.308).

3.3 Catequese Permanente

30. A atual sociedade com seus desafios e questionamentos, requer uma identidade católica fundamentada. O fortalecimento dessa identidade passa por uma catequese que promova, a partir do anúncio do querigma, uma experiência e uma adesão pessoal a Pessoa de Jesus Cristo e que culmine numa vivência comunitária fraterna e solidária (cf. DGAE n.44). Nesse sentido, as paróquias devem promover urgentemente uma catequese permanente com o propósito de formar o discípulo-missionário (cf. DAp. n.297).

31. Entende-se por catequese permanente aquela que não é apenas reduzida à preparação dos sacramentos do Batismo, Eucaristia e Crisma. Trata-se de um processo orgânico e progressivo que se estenda por toda a vida, da infância a terceira idade, que leve o fiel ao conhecimento profundo de Jesus Cristo e da doutrina da Igreja (cf. DGAE n.43).

32. Cabe ao secretariado diocesano de catequese proporcionar formação, no âmbito diocesano e de região pastoral, para os catequistas de batismo, crianças, adolescentes, jovens e adultos. Essa formação deve ser continuada nas paróquias de forma permanente e integral, e que leve os agentes a um crescimento espiritual, pessoal, missionário e comunitário (cf. DAp. n.225c).

3.4 Sacramentos

33. Todas as paróquias são convocadas a renovar suas estruturas, superando qualquer tipo de burocracia para que o anúncio do Evangelho seja eficaz. Essa renovação possibilita a Igreja a cumprir suas tarefas e levar a todos a sua oferta de Salvação. Os Sacramentos são sinais sensíveis, visíveis e eficazes do amor de Deus entre nós; são a graça que todas as paróquias devem fazer chegar aos fiéis do seu território paroquial. Pois, os sacramentos foram instituídos por Cristo e destinam-se à santificação, à edificação do Corpo de Cristo e ao culto a ser prestado a Deus (cf. SC n.59).

34. Nas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da CNBB, os sacramentos, de modo particular os da iniciação à vida cristã, são uma urgência para a Igreja (cf. DGAE n.43), pois se entende que além de serem sinais visíveis de Deus, são lugares de encontro e experiência com Jesus Cristo, sendo a Eucaristia o ápice de toda essa ação, onde discípulo missionário se alimenta para a missão (cf. DAp. n.251).

3.5 Religiosidade Popular

35. A religiosidade popular nasce da inculturação do Evangelho; cada povo ao redor da terra ao receber a Boa Nova a incultura em sua vida cotidiana ou na sua cultura. Pois, cada povo é o criador da sua cultura e protagonista da sua história. Ao traduzir na sua vida o dom de Deus recebido, o fiel dá testemunho dessa fé e a enriquece com novas expressões que falam por si. Isso se torna uma atividade encarnada na cultura dos simples, uma maneira legítima de viver a fé e uma ação missionária espontânea do povo de Deus (cf. EG n.122).

36. É necessário valorizar, estimular, cuidar, conscientizar e purificar essas atividades espontâneas. Pois, “tais práticas têm grande significado para a preservação e a transmissão da fé e para a iniciação à vida cristã, bem como para a promoção da cultura. As expressões da piedade popular têm muito que nos ensinar e, para quem as sabe ler, é um lugar teológico que devemos prestar atenção particularmente na hora de pensar a Nova Evangelização.” (DGAE n.88).

37. Para o Papa Francisco é preciso abordar a piedade popular com o olhar do Bom Pastor, que não julgou, mas amou. “Penso na fé firme das mães ao pé da cama do filho doente, que se agarra a um terço ainda que não saiba elencar os artigos do credo; ou na carga imensa de esperança contida numa vela que se ascende numa casa humilde, para pedir ajuda a Maria. Quem ama o povo fiel de Deus, não pode ver estas ações unicamente como uma busca natural da divindade; é a manifestação de uma vida teologal animada pela ação do Espírito Santo, que foi derramado em nossos corações (Rm 5,5)” (EG n.125).

4. Compromisso Pastoral

38. O Espírito Santo que fala através do magistério da Igreja, nos convida nos tempos hoje a abandonar o cômodo critério pastoral: “fez-se sempre assim” ou “eu acho que...”. Sendo assim, devemos ser ousados e criativos na tarefa de repensar e planejar nossos objetivos diocesanos e paroquiais, bem como, ter coragem de mudar as estruturas, o estilo e os métodos evangelizadores das respectivas comunidades que não respondem ao convite de uma Nova Evangelização (cf. EG n.33).

39. Assim, somos convocados a assumir neste VII Plano e implementar as urgências da Igreja:
• Promover o anúncio do querigma através de encontros ou retiros;
• Setorizar a paróquia organizando-a em pequenas comunidades, grupos ou células;
• Formar pessoas para anunciar o Evangelho em todas as casas, famílias e pessoas do território paroquial;
• Promover a catequese permanente, da infância à terceira idade;
• Possibilitar, através dos missionários leigos, com que tudo aquilo que a paróquia ofereça chegue a todos;
• Valorizar a piedade popular como momentos de encontro com Jesus Cristo;

40. Todas as pastorais, os movimentos e as novas comunidades da diocese, que estão articuladas através das Comissões Diocesanas, serão apresentadas a seguir neste VII Plano, com seus objetivos gerais, específicos e suas metas, tendo o dever de cumpri-las e pratica-las na vigência desse documento.

41. Temos em nossa diocese um grande número de pastorais e movimentos; ao serem apresentados neste plano aparece constantemente o convite a implantá-las nas nossas paróquias; isso não significa que todas as paróquias tenham que ter todas as pastorais e movimentos; será necessária uma leitura da realidade à luz da fé, acompanhada da sensibilidade, responsabilidade e zelo pastoral do presbítero pároco que mostrará quais delas devam receber atenção e empenho.

5. As Comissões

5.1 COMISSÃO LITURGIA, MINISTÉRIOS E VIDA CONSAGRADA

42. As atividades da comissão têm como objetivo acompanhar, incentivar e promover a vida litúrgica, a sua renovação e inculturação, alcançando os diversos ministérios a ela ligados e, buscando a formação em todos os níveis num sólido aprofundamento teológico para que elas contribuam para a maturidade das pessoas e das comunidades em Cristo, em vista da construção do Reino de Deus.

43. Além disso, as atividades que se referem aos Ministérios e Vida Consagrada têm como objetivo ocupar-se da articulação do Serviço de Animação Vocacional. A Igreja é a grande vocacionada, chamada à santidade, e deve oferecer aos batizados condições para a vivência da vocação específica. A comissão também tem a missão de acompanhar a formação para o ministério ordenado, articulando a comunhão dos seminários e institutos que trabalham na formação.

44. A comissão ainda tem a atribuição de acompanhar a vida e a atividade pastoral dos diáconos, presbíteros e bispo. Os diáconos são acompanhados para que tenham formação, encontros de troca de experiências e possam desenvolver melhor a sua vocação e seu serviço. Os presbíteros encontram na comissão um espaço de motivação e suporte para a Pastoral Presbiteral. Para o bispo, a comissão deseja ser um espaço de comunhão e encaminhamento de temas pertinentes ao seu múnus episcopal.

45. A vida religiosa consagrada tem como finalidade, com seus carismas, ser fermento na massa. A comissão procurará estabelecer o diálogo com a Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB), valorizando os carismas e buscando a comunhão com as várias atividades da diocese.


5.1.a - Pastoral Litúrgica

46. A liturgia é o cume, a fonte e o lugar privilegiado da experiência da salvação realizada pelo Mistério Pascal do Cristo Senhor, centro e mediador da história salvífica (cf. SC n.10). É uma ação comunitária que pressupõe uma assembleia reunida com uma diversidade de ministérios, exercidos por pessoas com dons e carismas distintos e complementares.

47. Objetivo geral: a liturgia com seus serviços, em nome da comunidade eclesial, planeja a vida litúrgica, prepara e avalia as celebrações e qualifica os diversos ministros e servidores para um eficiente e eficaz desempenho de suas funções.

48. Objetivos específicos: articulada em equipes diocesana, regional e paroquial, deve acompanhar, incentivar e buscar uma oportuna renovação da vida litúrgica, visando a formação, em todos os níveis, para um sólido aprofundamento teológico das celebrações e para a maturidade das pessoas e das comunidades.


49. Metas diocesanas:
• Criar, nas paróquias onde ainda não há, a equipe paroquial de liturgia;
• Renovar periodicamente, conforme oportuno, as equipes paroquiais, regionais e diocesana de liturgia;
• Superar formas de excessiva subjetividade para alcançar um estilo diocesano mais unitário;
• Capacitar as equipes paroquiais para a implantação da pastoral da acolhida.


5.1.b - Música Litúrgica

50. É um serviço litúrgico que tem por finalidade animar o cântico litúrgico-pastoral nas celebrações e em outras atividades eclesiais.

51. Objetivo geral: formar e orientar, com sensibilidade e sensatez, as comunidades no aprendizado e na utilização do repertório litúrgico musical.

52. Objetivos específicos: trabalhar a música litúrgica, promovendo uma autêntica participação comunitária nas celebrações, formando e conscientizando as equipes de canto para o senso litúrgico de sua função.

53. Metas diocesanas:
• Estimular a formação de novos grupos para o canto litúrgico-pastoral;
• Ampliar e revitalizar a equipe diocesana de música, representada por membros das diversas comunidades paroquiais de toda a diocese.


5.1.c - Pastoral dos Acólitos e Coroinhas

54. É a pastoral que forma e orienta crianças, adolescentes e jovens para participarem da vida litúrgica da Igreja, cultivando especialmente a dimensão vocacional.

55. Objetivo geral: acolher e incentivar crianças, adolescentes e jovens para se comprometerem com a vida da Igreja através do serviço litúrgico nas comunidades da diocese.

56. Objetivos específicos: levar as crianças, adolescentes e jovens que compõem essa pastoral a tomar consciência dos diversos ministérios presentes na vida eclesial de modo que, após se dedicarem ao serviço do altar, continuem colocando suas vidas a serviço dos irmãos em outros trabalhos pastorais da comunidade.

57. Metas diocesanas:
• Criar, nas paróquias onde ainda não há, e fortalecer a pastoral de coroinhas e acólitos;
• Criar comunhão entre os diversos grupos de coroinhas e acólitos de nossa diocese por meio de encontros formativos, recreativos e de espiritualidade litúrgica, no âmbito regional e diocesano.


5.1.d - Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística

58. Os Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística, instituídos por tempo determinado, auxiliam os Ministros Ordenados na tarefa de levar Jesus Cristo a todos, quer nas celebrações eucarísticas quer nos serviços aos enfermos.

59. Objetivo geral: animar e acompanhar os Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística, promovendo sua formação teológico-pastoral e a espiritualidade eucarística para o bom exercício das suas funções.

60. Objetivos específicos: promover uma atuação pastoral cada vez mais consciente, assim como o senso de serviço litúrgico e pertença à Igreja, através do exercício desse ministério, com particular atenção aos que não podem participar regularmente das atividades comunitárias.

61. Metas diocesanas:
• Promover encontros de formação e espiritualidade nas regiões pastorais e diocesanas;
• Atualizar as normas diocesanas para este ministério.


5.1.e - Pastoral Vocacional

62. É o serviço de animação e promoção vocacional que, através da mediação pedagógica e eclesial, desperta e acompanha as manifestações vocacionais que surgem no meio do povo de Deus, para os diversos serviços e ministérios da Igreja.

63. Objetivo geral: despertar no coração e fazer chegar aos ouvidos de todos, o convite-serviço do Deus que chama à missão, valorizando as diversas vocações específicas, entre elas a vocação presbiteral, diaconal e a vida religiosa.

64. Objetivos específicos: acompanhar os vocacionados através de encontros, visitas nas famílias e nas paróquias; promovendo retiros e festivais vocacionais.

65. Metas diocesanas:
• Criar nas paróquias equipes de pastoral vocacional que cultivem uma “cultura vocacional missionária”;
• A equipe diocesana de animação vocacional promova nas paróquias o convite à vocação específica de presbíteros, diáconos e religiosos, com particular atenção aos coroinhas e acólitos, a catequese de crisma e ao setor juventude.


5.1.f - Pastoral Presbiteral

66. É a busca de comunhão entre os membros do presbitério e o bispo, para promover a fraternidade e a mútua solidariedade, e reavivando o dom de Deus que há em nós (cf. 2Tm 1,6).

67. Objetivo geral: oferecer aos presbíteros diocesanos e religiosos as condições necessárias para um bom desempenho de sua vocação pastoral e missionária englobando a saúde física, afetiva, espiritual e intelectual, fazendo com que o sentido de “Família Presbiteral” seja colocado em prática.

68. Objetivos específicos: promover o retiro anual e a atualização teológica-pastoral e o senso de pertença ao presbitério diocesano.

69. Metas diocesanas:
• Identificar uma organização própria para a pastoral presbiteral;
• Organizar visitas aos presbíteros doentes, anciãos ou que de alguma forma precisem de uma atenção mais personalizada.


5.1.g - Conselho Diocesano dos Diáconos

70. O concilio ecumênico deu novo impulso ao diaconato na Igreja católica.

71. Objetivo geral: auxiliar o bispo e os presbíteros no serviço da pastoral e da missão.

72. Objetivos específicos: reavivar na Igreja diocesana a presença deste ministério como contribuição para os serviços da Palavra, do altar e da caridade.

73. Metas diocesanas:
• Reativar a escola diaconal São Felipe para a formação de novos diáconos permanentes;
• Realizar atividades de formação permanente e de espiritualidade diaconal.


5.1.h - Conferência dos Religiosos do Brasil – CRB

74. Os religiosos, para cultivar sua dimensão própria dentro da Igreja, instituíram a Conferência dos Religiosos do Brasil. A Conferência tem uma articulação própria no território diocesano.

75. Objetivo geral: a CRB tem como objetivo animar os religiosos e religiosas para que vivam a mística e a espiritualidade própria, resgatando os diversos carismas na Igreja que lhe são próprios.

76. Objetivos específicos: no respeito da singularidade de cada carisma, buscar o crescimento na comunhão eclesial e na harmonização pastoral com a diocese, valorizando e intensificando a presença missionária e a atuação profética nas situações de fronteira.

77. Meta diocesana:
• Buscar formas de participação dos núcleos de CRB nas atividades pastorais nos organismos diocesanos.


5.1.i - Novas Comunidades

78. As Novas Comunidades são uma agregação de fiéis de todos os estados de vida vinculados por meio de uma consagração de vida no carisma específico, diferenciando-se das comunidades paroquiais, das comunidades eclesiais de base e das comunidades religiosas, bem como dos demais movimentos eclesiais.

79. Objetivo geral: em comunhão com a Igreja diocesana, vivenciando a vida fraterna, proporcionar aos seus membros espiritualidade, formação permanente e vivência missionária, a fim de participar responsavelmente da missão da Igreja, buscando viver as propostas da Nova Evangelização.

80. Objetivos específicos: promover retiros e encontros de espiritualidade, querigmático e formativos; ser presença na sociedade a serviço da dignidade humana; transmitir a doutrina católica.

81. Metas diocesanas:
• Promover eventos formativos que tratem dos elementos fundantes da vida religiosa e leiga na Igreja;
• Proporcionar momentos de convivência para os membros das novas comunidades;
• Participar da equipe diocesana de Defesa da Vida e da Família;
• Fortalecer a fraternidade das novas comunidades na diocese.

 

5.2 COMISSÃO ANIMAÇÃO BÍBLICA, CATEQUÉTICA E MISSIONÁRIA

82. A comissão busca oferecer um itinerário de iniciação catequética à vida cristã e formação querigmática, permanente, sistemática e progressiva na fé, na esperança e na caridade, introduzindo a pessoa na vida da comunidade, na celebração e na vivência dos mistérios da fé cristã, no seguimento de Jesus Cristo, visando a transformação da realidade e valorizando a Palavra de Deus.

83. A Comissão Missionária Diocesana (COMIDI), coincidindo em nossa diocese com a missão permanente, tem como finalidade articular e dinamizar na diocese a urgência da Evangelização. Junto aos párocos a comissão deve animar nas paróquias a missão permanente, o anúncio do querigma, a setorização e a organização da paróquia em pequenas comunidades, grupos ou células, para que a Nova Paróquia seja formada por discípulos e missionários, capazes de anunciar a Boa Nova a todas as pessoas do seu território paroquial.

84. Esta comissão visa promover o ecumenismo e o diálogo inter-religioso, à luz das orientações do magistério eclesial, em atenção à pluralidade religiosa.

5.2.a - Pastoral da Iniciação à Vida Cristã

85. É o processo de formação permanente que incorpora a pessoa à fé cristã, através do anúncio do querigma e do ensino da doutrina cristã, configurando sua vida ao mistério e à Pessoa de Jesus Cristo. Este caminho não se reduz só à catequese de iniciação sacramental, mas, sobretudo a inserção na vida comunitária-litúrgica de toda a Igreja.

86. Objetivo geral: “iniciar” crianças, adolescentes, jovens e adultos na fé cristã. Esta iniciação se dá, concretamente, à luz do Evangelho, da celebração litúrgica, da vivência comunitária e do anúncio e envio missionário.

87. Objetivos específicos: promover encontros de formação, retiros de espiritualidade e momentos celebrativos para catequistas de batismo, eucaristia, crisma e com adultos.

88. Metas diocesanas:
• Fortalecer os encontros realizados nas regiões pastorais proporcionando formação no âmbito do anúncio do querigma, catequese permanente, da doutrina e da Palavra de Deus;
• Setorizar a catequese para que a mesma atinja todas as pessoas do território paroquial;
• Os catequistas participem da escola de formação para agentes de pastoral e quando possível da escola de teologia.

5.2.b - Pastoral da Animação Bíblica

89. Visa oferecer uma formação bíblica de maneira acessível, que leve as pessoas a ter conhecimento e entendimento “bíblico”, para que possam vivenciar uma leitura orante da Palavra de Deus (cf. DGAE n.93).

90. Objetivo geral: responder a uma necessidade básica do cristão, que é conhecer a Sagrada Escritura.

91. Objetivos específicos: capacitar as pessoas para leitura e vivência da Palavra de Deus.

92. Metas diocesanas:
• Organizar equipe diocesana que oriente e assessore com material didático a formação de grupos de vivência de leitura orante da Palavra de Deus;
• Organizar nas paróquias grupos bíblicos;
• Organizar, acompanhar e formar os Ministros da Palavra.

5.2.c – Comissão Missionária Diocesana (COMIDI) e Missão Permanente

93. É um trabalho missionário e pastoral que visa cumprir o que Jesus pediu aos seus discípulos: “Ide por todo o mundo e anunciai o Evangelho a toda criatura” (Mc 15,16), reconhecendo que a missão é essencial, portanto não é algo facultativo na Igreja, mas um dever de todo batizado.

94. Objetivo geral: cuidar da formação dos missionários em vista do testemunho cristão, levando o Anúncio da Boa-Nova a todos, de forma integral, em todas as instâncias básicas da Igreja, animados pelo pároco em seu território paroquial.

95. Objetivos específicos: conduzir as paróquias para implantar a missão permanente, cumprindo a totalidade da missão e da pastoral. Assessorar e motivar para que aconteça no âmbito paroquial o anúncio do querigma, a setorização, a saída missionária, a formação de pequenas comunidades e a catequese permanente.

96. Metas diocesanas:
• Fortalecer a missão permanente nas paróquias que já a implantaram;
• Formar uma equipe diocesana para motivar e assessorar outras paróquias na implantação da missão permanente;
• Cuidar para que se dê continuidade no processo da missão permanente.


5.2.d - Ecumenismo e Diálogo Interreligioso

97. Na diversidade de religiões e crenças, o ecumenismo é a busca da unidade entre as Igrejas Cristãs. Diálogo interreligioso é o processo de entendimento mútuo onde estão envolvidas outras religiões não cristãs.

98. Objetivo geral: motivar os féis a uma conversão de coração, voltados para paz e a valorização do outro, do diferente, tendo de fato a espiritualidade do diálogo.

99. Objetivos específicos: favorecer a comunhão e o diálogo sem proselitismo, sem perder a própria identidade.

100. Metas diocesanas:
• Organizar a pastoral ecumênica;
• Formar uma equipe de estudo que divulgue o valor da comunhão e da fraternidade entre as pessoas;
• Promover cultos ecumênicos, quando oportuno e privilegiar a semana de oração pela unidade dos cristãos.

5.2.e - Infância e Adolescência Missionária – IAM

101. Suscitar o espírito missionário nas crianças e adolescentes, abrindo espaços para um protagonismo na Igreja, na sociedade, contribuindo assim para a solidariedade e a evangelização.

102. Objetivo geral: Fazer com que as crianças e adolescentes alarguem seus horizontes para o mundo, para a Igreja presente na evangelização missionária ad gentes e para que sejam apóstolos de outras crianças e adolescentes em todo território paroquial.

103. Objetivos específicos: ajudar os educadores, catequistas e pais de família a despertar progressivamente nas crianças e adolescentes a consciência e o compromisso missionário; incentivar a partilha da fé e dos recursos com as crianças e adolescentes das regiões e das Igrejas mais necessitadas; promover as vocações missionárias.

104. Metas diocesanas:
• Organizar em nossas regiões pastorais e nas paróquias a Infância e Adolescência Missionária.

5.2.f - Campanhas da Fraternidade e Evangelização

105. Visam despertar o espírito comunitário, solidário e fraterno no povo de Deus, comprometendo-o na busca do bem comum, da partilha e impulsionando-o para uma renovada evangelização.

106. Objetivo Geral: educar para a vida fraterna, justa e solidária, a partir da reflexão dos temas propostos e da partilha dos bens.

107. Objetivos específicos: renovar a compreensão dos temas propostos, em vista da responsabilidade comum pela ação evangelizadora da Igreja, buscando a valorização da pessoa humana, na construção de uma sociedade mais justa e solidária.

108. Metas Diocesanas:
• Firmar a equipe diocesana para assessorar as regiões pastorais e as paróquias em vista da formação e articulação de equipes paroquiais, para levar os objetivos gerais e específicos da campanha da fraternidade e da evangelização às pastorais, movimentos e grupos das paróquias;
• Motivar o gesto concreto da campanha da fraternidade e da evangelização.


5.2.g – Escola de Formação para Agentes de Pastoral

109. No mundo hodierno, marcado pelo pluralismo e relativismo, crescem velozmente os desafios e questionamentos em relação à fé cristã e sua presença na sociedade. Nesse sentido, é urgente uma boa preparação por parte dos cristãos leigos para uma fecunda atuação pastoral (cf. DGAE n.92).

110. Objetivo geral: oferecer uma sólida formação cristã aos agentes de pastoral preparando-os para o desempenho de suas atividades na comunidade paroquial, bem como do seu testemunho cristão.

111. Objetivos específicos: proporcionar aos agentes de pastoral, no período de três anos, uma formação sistemática, tendo como fontes a Sagrada Escritura, o Catecismo da Igreja Católica e os Documentos Eclesiais.

112. Metas Diocesanas:
• Criar, nas regiões pastorais onde não há, e fortalecer, onde já existe, as escolas de formação para agentes de pastoral;
• Promover a elaboração de uma grade curricular comum a todas as escolas de agentes de pastoral;
• Os coordenadores das escolas formem uma equipe diocesana de reflexão, estudo e trabalho para aprimorar o conteúdo oferecido pelas próprias escolas.

5.4.h - Pastoral dos Surdos

113. É a ação pastoral que visa a inclusão dos surdos na Igreja, oferecendo-lhes a oportunidade de participação efetiva nas atividades litúrgicas, catequéticas e comunitárias nas paróquias de nossa diocese, levando-os a uma real consciência de que a deficiência não é um empecilho no desenvolvimento de sua personalidade nas diversas áreas da vida.

114. Objetivo geral: proporcionar aos surdos um encontro pessoal com Cristo, levando-os à experiência com Deus, oferecendo-lhes uma catequese apropriada e possibilitando-lhes a oportunidade de uma participação eucarística através da linguagem dos sinais.

115. Objetivos específicos: promover a inclusão comunitária, inserindo os surdos nas atividades eclesiais e sociais; vencer o empecilho da comunicação e acolhendo-os por meio da linguagem de sinais (LIBRAS); ajudá-los a descobrir sua vocação na Igreja; prepará-los para receber os sacramentos e levá-los a um aprofundamento da doutrina cristã.

116. Metas diocesanas:
• Organizar e articular a pastoral no âmbito diocesano, regional e paroquial;
• Formar agentes de pastoral através de cursos específicos para essa área;
• Utilizar na catequese e na liturgia a linguagem dos sinais.

 

5.3 COMISSÃO EVAGELIZAÇÃO DO MUNDO MODERNO

117. A comissão visa promover a vocação, a missão, a formação e a espiritualidade, das famílias, do laicato, da juventude, na Igreja e no mundo.

118. No âmbito da família a ação pastoral deve ser “intensa, vigorosa e frutuosa, capaz de animar a vivência da santidade no matrimônio e na família, atendendo também as diversas situações familiares e reivindicando as condições socioeconômicas necessárias ao bem estar da pessoa, da família e da sociedade” (DGAE n. 111).

119. No que se refere à educação a comissão têm como objetivo ser a presença evangelizadora da Igreja, visando uma “educação que ofereça às crianças, aos jovens e aos adultos o encontro com os valores culturais do próprio país, descobrindo ou integrando neles a dimensão religiosa e transcendente” (DAp. n.334). O mundo da educação é um areópago prioritário e a Pastoral da Educação é chamada a atuar aí, decisivamente, formando os educadores como discípulos missionários.

120. Na dimensão da cultura e da política, incentive os cristãos leigos e leigas, “especialmente os jovens, à participação ativa e afetiva nos diversos setores voltados para a construção de um mundo mais justo, fraterno e solidário. A partir de uma formação específica, deve apoiar os cristãos para que atuem nos movimentos sociais, conselhos de politicas públicas, associações de moradores, sindicatos, partidos políticos e outras entidades, sempre iluminados pelo Ensino Social da Igreja” (DGAE n. 68).

121. A comissão anima e articula a comunicação na diocese, com seus meios e processos, tendo presente a cultura e as linguagens geradas pela revolução das novas tecnologias, e busque por elas o anúncio do Reino de Deus a todos. A pastoral da comunicação deve formar e incentivar o “espaço dos novos meios de comunicação social, especialmente a internet com suas inúmeras redes sociais, que constituem um novo fórum onde faz ressoar o Evangelho, cuidando para que o mundo virtual jamais substitua o mundo real, pois o encontro pessoal permanece insubstituível” (DGAE n. 100).

5.3.a - Conselho Nacional do Laicato no Brasil – CNLB

122. O Conselho Nacional do Laicato do Brasil é um organismo da Igreja católica, existente a nível nacional, regional e diocesano, anexo à CNBB, que congrega os batizados leigos e leigas, militantes nas pastorais, movimentos ou entidades envolvidas na Ação Evangelizadora da Igreja no meio da sociedade.

123. Objetivo geral: organizar, articular e representar o laicato na busca da evangelização do mundo moderno, no diálogo com os demais segmentos eclesiais e os diversos segmentos da sociedade.

124. Objetivos específicos: ser instancia de representação do laicato na Igreja e na sociedade; ser espaço de articulação, formação e informação do laicato; suscitar, desenvolver e aprofundar no laicato a consciência da espiritualidade do leigo e da consciência crítica e criativa de sua identidade, vocação e missão, afim de que seja presença atuante nos espaços sociais, políticos, econômicos e culturais do país; estimular e promover o protagonismo dos leigos e leigas no processo da ação evangelizadora da Igreja; participar do debate sobre os problemas nacionais e globais.

125. Metas diocesanas:
• Expandir a organização do laicato nas regiões pastorais da diocese onde ainda não existe;
• Estimular as pastorais sociais para que se articulem no fórum das pastorais sociais da diocese;
• Promover em nível de diocese, o ”Dia Nacional do Leigo(a)”.

5.3.b - Setor Juventude

126. É o espaço eclesial que convoca, articula e propõe orientações para a evangelização da juventude, favorecendo o protagonismo juvenil, a diversidade dos carismas, a organização e a espiritualidade de cada grupo, para a unidade das forças ao redor de algumas metas e prioridades comuns.

127. Objetivo geral: unir os jovens para um espaço de reflexão, discernimento, tomada de consciência, ação e celebração conjunta frente a realidade juvenil, para uma melhor evangelização da própria juventude (cf. DGAE n.113).

128. Objetivos específicos: favorecer o diálogo e a integração dos jovens, propondo pistas comuns para a ação evangelizadora do setor juventude no respeito da especificidade de cada grupo.

129. Metas diocesanas:
• Organizar a equipe diocesana do setor juventude para melhor dinamizar as diversas atividades que visam a evangelização;
• Favorecer a unidade de todos os movimentos juvenis da nossa diocese, e promover um trabalho orgânico entre os grupos.

5.3.c - Pastoral Familiar

130. É um serviço a favor da família que se realiza na Igreja e com a Igreja, de forma organizada e planejada através de agentes específicos, com metodologia própria, apoiando a família na realidade atual para que possa existir e plenificar seu sentido natural e cristão, formando as novas gerações para a realização do plano de Deus (cf. DGAE n.111).

131. Objetivo geral: acompanhar os noivos na formação de novas famílias e fortalecer o sentido cristão das famílias já formadas, cuidando dos setores pré-matrimonial, pós-matrimonial e casos especiais.

132. Objetivos específicos: formar agentes qualificados para o trabalho com as famílias, acolhendo-as na realidade em que se encontram; contribuir para a santificação e fortalecimento dos laços familiares e da vivencia do amor, inclusive promovendo a missão em família; apoiar a família no seu papel de educadora e articular o trabalho em conjunto com outras pastorais e movimentos.

133. Metas diocesanas:
• Fortalecer a equipe diocesana da pastoral familiar para que ela atue no âmbito diocesano, regional e paroquial;
• Criar, nas paróquias onde ainda não há, e onde existe fortalecer a pastoral familiar;
• Fortalecer o trabalho no setor pré-matrimonial, pós-matrimonial e casos especiais.

5.3.d - Encontro de Casais com Cristo – ECC

134. É um serviço da Igreja para evangelizar a família, enquanto primeiro núcleo de inculturação e de evangelização.

135. Objetivo geral: a partir de três etapas, que compreendem o anuncio, catequese e o compromisso pastoral, o ECC vai ao encontro dos casais afastados para anunciar o Evangelho e despertar nos mesmos o compromisso missionário e pastoral da Igreja.

136. Objetivos específicos: visitar casais afastados; despertar os casais para uma vida familiar harmoniosa; levar os casais a participarem do Encontro de Casais com Cristo; acolhe-los e motivá-los a participarem na vida da paróquia e nas pastorais; apresentar os documentos da Igreja; despertar os casais para a ação pastoral, missionária e social da diocese.

137. Metas diocesanas:
• Implantar o ECC nas paróquias onde ainda não existe;
• Fortalecer o ECC nas paróquias onde já existe e proporcionar um trabalho em conjunto com a pastoral familiar e outras pastorais afins.

5.3.e - Pastoral da Educação e Ensino Religioso

138. É a ação evangelizadora da Igreja no mundo da educação, em suas instancias e instituições de educação, nas suas estruturas, processos, políticas e práticas educativas que visam atingir pessoas, famílias e comunidades, contribuindo para uma humanização da sociedade e para a formação do seu aspecto religioso e cristão.

139. Objetivo geral: promover, articular e organizar ações evangelizadoras no mundo da educação, atingindo pessoas, particularmente os educadores, as instituições e ambientes relacionados à educação, com a finalidade de ser sinal do Reino de Deus e de ajudar a formar um ser humano mais fraterno, livre, justo, consciente, comprometido e ético.

140. Objetivos específicos: promover a formação cristã dos agentes da pastoral da educação na esfera da fé, da metodologia que lhe é própria, da práxis contextualizada, incentivando os educadores católicos ao protagonismo e ao testemunho evangelizador; fortalecendo a dimensão ecumênica e do diálogo interreligioso e intercultural. Analisar criticamente as práticas educativas, presente no nosso território diocesano, tendo como referência a prática de Jesus e os pressupostos da antropologia cristã e os temas propostos pela campanha da fraternidade (cf. DAp. n.335), fazendo crescer o ser cristão do educador e do educando.

141. Metas diocesanas:
• Organizar a pastoral diocesana e regional da educação, dando particular atenção à inserção dos educadores nesta equipe;
• Promover eventos como: seminários, congressos, encontros, debates, envolvendo o maior número de educadores (pais, comunicadores, professores, agentes de pastoral), em parceria com instituições e entidades educacionais;
• Buscar representatividade nos conselhos municipais, estaduais e nacional de educação, proporcionando a consciência de que a dignidade da pessoa humana é que fundamenta o direito à liberdade religiosa nos meios educacionais, a fim de promover respeito mútuo, bem comum e paz (cf. GE n.1).

5.3.f - Pastoral Universitária

142. “É aquela atividade da Universidade que oferece aos membros da própria Comunidade a ocasião de coordenar o estudo acadêmico e as atividades para-acadêmicas com os princípios religiosos e morais, integrando assim a vida com a fé. Ela concretiza a missão da Igreja na Universidade e faz parte integrante da sua atividade e da sua estrutura” (CAECE n. 38).

143. Objetivo geral: fermentar a comunidade acadêmica e universitária com a mensagem cristã, que forja conhecimentos e culturas, unindo ciência e fé e oferecendo ao mundo intelectual e às pessoas uma experiência pessoal e eclesial do amor de Deus.

144. Objetivos específicos: tem como principal finalidade promover no ambiente acadêmico, os valores humanos e cristãos que valorizam a dignidade do ser humano como filho de Deus, criando ambientes de oração, formação, reflexão e comunhão para alunos, professores e funcionários, que possibilitem o estudo e a acolhida do seguimento de Jesus Cristo e da fé católica.

145. Metas diocesanas:
• Organizar e formar nos centros de ensino superior e universitário, grupos de pastoral universitária;
• Através da pastoral, oferecer momentos de oração, de estudo bíblico, de aprofundamento da fé e da doutrina da Igreja católica, bem como santas missas, confissão e orientação vocacional no campus universitário;
• Promover retiros diocesanos para os universitários.

5.3.g - Pastoral da Comunicação

146. É uma pastoral que se articula por dentro de todas as outras pastorais, movimentos e serviços, levando o “oxigênio” do Evangelho através da comunicação eclesial, nas paróquias e regiões pastorais da diocese, incluindo o diálogo com a sociedade, “explorando” todos os meios modernos de comunicação.

147. Objetivo geral: organizar e animar os agentes da pastoral da comunicação, para que ela seja um instrumento eficaz e ajude as paróquias e toda a diocese no cumprimento da missão evangelizadora, através dos meios de comunicação social.

148. Objetivos específicos: identificar e animar evangelicamente os diversos meios de comunicação social, a saber: o jornal diocesano “Em Foco”, os informativos paroquiais, sites, blogs, redes, rádios, web rádios, emissoras televisivas, e outros, presentes na diocese, visando o fortalecimento do processo dialógico que enaltece as qualidades existentes na comunidade.

149. Metas Diocesanas:
• Criar onde não existe a pastoral da comunicação; fortalecer e assessorar onde já existe a PASCOM; manter contatos com as iniciativas de comunicação já existentes na diocese;
• Organizar, através de Workshop, encontros regionais e paroquiais;
• Realizar anualmente encontros diocesanos, oferecendo informações, mantendo sintonia com a caminhada da Igreja no Brasil, no âmbito das regiões e paróquias da diocese.

5.3.h - Pastoral Fé e Política

150. É uma atividade apartidária promovida pela diocese por meio do CNLB diocesano ou de outras instâncias eclesiais, seguindo as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil e tendo como fundamento a Doutrina Social da Igreja.

151. Objetivo geral: conscientizar e articular os cristãos para o mundo da política sobre sua vocação batismal e crismal, formando-os e motivando-os a uma participação efetiva na construção da cidadania e no fortalecimento da democracia, estimulando-os a serem protagonistas na construção de uma sociedade justa e fraterna, tal qual o “fermento na massa”.

152. Objetivos específicos: organizar e articular estudos sobre a doutrina social da Igreja e o mundo da política; criar oportunidades para que os leigos possam participar efetivamente na política através dos cargos públicos e instrumentos democráticos já existentes, como Conselhos de Políticas Públicas, Conferências Temáticas, Audiências Públicas, Mandato Coletivo e acompanhamento do Legislativo.

153. Metas diocesanas:
• Preparar, do ponto de vista da espiritualidade e da formação cívica, leigos e leigas batizados para possíveis futuras candidaturas ao legislativo e ao executivo;
• Expandir a organização de “Grupos de Fé e Política” nas paróquias e comunidades;
• Promover encontros diocesanos de fé e política nas paróquias e nas regiões pastorais;

5.3.i - Comunidades Eclesiais de Base – CEB’s

154. É uma maneira de ser Igreja, de ser comunidade, de fraternidade, inspirada na mais legítima e antiga tradição eclesial. É presença eclesial entre os pobres, uma experiência amadurecida, uma ação do Espírito no horizonte das urgências de nosso tempo (cf. DGAE n.104).

155. Objetivo geral: ser Igreja missionária, organizada em comunidades, vivendo a saída às periferias sociais e às periferias da existência humana.

156. Objetivos específicos: fomentar o fortalecimento da identidade das comunidades eclesiais, assumindo a dimensão missionária e profética; envolver as pastorais, assumindo a luta pelas reformas urbanas, agrária, tributária e política, e promover e incentivar as ações sociais políticas em prol do bem comum e da cidadania.

157. Metas diocesanas:
• Difundir a presença das Cebs nas paróquias da diocese;
• Organizar, promover e incentivar as ações de política popular em prol do bem comum e da cidadania ativa.

5.3.j – Escola Diocesana de Teologia

158. O estudo da Teologia funda-se na experiência de fé, capacita para o discurso sobre a “Realidade Transcendente” que dá sentido à vida humana e prepara para a realização pessoal de cada um, como “cidadão do Reino” e pessoa ativa na sociedade. A escola é um programa sistemático que aborda diferentes áreas do conhecimento, envolvendo as ciências humanas, sociais e teológicas e que busca a formação e capacitação de pessoas e oferece formação qualificada aos leigos, a fim de que se possa “investigar mais profundamente os vários campos das disciplinas sagradas, de tal maneira que se consiga uma inteligência cada vez mais plena da Sagrada Revelação, se abra mais plenamente o patrimônio da sabedoria cristã, transmitido pelas gerações passadas, se promova o diálogo com os irmãos separados e com os não cristãos e, enfim, se dê resposta às questões nascidas do progresso cultural” (GE n.11).

159. Objetivo geral: se propõe capacitar pessoas a interagir no ambiente cultural, social e educacional, apresentando a rica “traditio” acadêmica da Igreja e sua longa história, dialogando com outras heranças culturais, em tudo buscando e promovendo o bem-estar integral do ser humano, a dignidade, os direitos humanos e a cidadania.

160. Objetivos específicos: promover a formação intelectual numa ampla reflexão ético-antropológica, partindo das fontes cristãs; proporcionar condições para que os estudantes trabalhem com os conceitos teológicos utilizando-se de metodologia científica; possibilitar o estudo histórico-crítico da fé cristã em diálogo com as demais expressões religiosas e com a cultura humana; aprofundar a partir da fé o sentido último da existência humana, na dialética imanência-transcendência, para investigar, aprofundar e explanar de maneira sistemática os dados da fé contidos na Revelação, de acordo com a Tradição e o Magistério da Igreja.

161. Metas diocesanas:
• Fomentar nos alunos o comprometimento e a capacidade de analisar e interpretar os dados da sociedade à luz da fé revelada;
• Expandir-se para as regiões de Rio Claro e Santa Bárbara;
• Investir na qualidade e qualificação dos professores, visando obter o reconhecimento institucional como extensão universitária.
5.4 COMISSÃO CARIDADE, JUSTIÇA E PAZ

162. As atividades desta comissão, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, querem promover o testemunho eclesial da caridade, da justiça e da paz, na defesa da integridade da criação, e incentivar o estudo e a prática da Doutrina Social da Igreja.


5.4.a - Pastoral do Serviço da Caridade

163. A PASCA presta serviços e realiza ações caritativas e assistenciais na promoção humana e no atendimento de emergência, de forma gratuita, continuada, permanente e planejada, na defesa da garantia de direitos, oferecendo serviços de proteção social básica e proteção social especial de média complexidade (cf. Estatuto art. 6ª).

164. Objetivo geral: ser o braço atuante da Igreja diocesana no bom pastoreio das situações de carência socioeconômica e humana, e dos desafios sociais que emergem na sociedade moderna como áreas não suficientemente amparadas.

165. Objetivos específicos: atuar por meio das unidades prestadoras de serviços (UPS), a saber: Centro de Convivência Infantil “Menino Jesus” - CCI; Apoio Socioeducativo Familiar “Mãos de Ouro” - ASEF; Banco de Remédios; Serviço de Apoio ao Adolescente com Medida Socioeducativa - SEAME; Promoção do Voluntariado; Grupo de Apoio à Adoção de Piracicaba – “Doce Ação” e Família Acolhedora.

166. Metas Diocesanas:
• Articular as ações sociais, como ONG ou entidades assistenciais já existentes nas paróquias da diocese e buscar novas possíveis atuações.


5.4.b - Pastoral dos Migrantes

167. Visa organizar e promover grupos de pessoas que já vivem o drama da migração seja ela forçada ou de outras consequências. É uma ação missionária que não atinge somente os migrantes específicos, mas também, os filhos dos migrantes e suas mulheres (que não migram, mas deles dependem), que igualmente são vítimas da migração.

168. Objetivo geral: articular e organizar os migrantes e imigrantes em geral, tornando presente o cuidado da Igreja no meio deles.

169. Objetivos específicos: promover a defesa do migrante em suas diversas situações; favorecer o encontro e o acolhimento dos migrantes em comunidade; denunciar a migração forçada, o aliciamento de trabalhadores, o tráfico humano e as diversas formas de trabalho escravo; e favorecer momentos culturais e religiosos entre eles.

 

170. Metas diocesanas:
• Desenvolver, nos acampamentos e outras aglomerações de migrantes, atividades religiosas, catequese, atividades educativas e culturais, a fim de fortalecer a autoestima e o resgate da identidade cultural do migrante;
• Procurar através do dialogo com pároco criar a pastoral da acolhida do migrante, desenvolvendo a presença eclesial da pastoral nas paróquias, especialmente naquelas que tem em seu território alojamentos e outras concentrações.


5.4.c - Pastoral da Saúde

171. É uma das pastorais sociais da CNBB com organização cívico-religiosa, sem fins lucrativos, de atuação em âmbito nacional e de referência internacional, para o serviço da pessoa em situação de enfermidade física, psíquica, emocional ou espiritual.

172. Objetivo geral: ser vivência e presença samaritana junto aos doentes e aos que sofrem em instituições de saúde, nas famílias e nas comunidades, buscando atender a pessoa integralmente nos aspectos físico, psíquico, social e espiritual.

173. Objetivos específicos: Valorizar a dimensão humana e atuar na dimensão solidária, comunitária e político institucional, sendo presença nos domicílios e hospitais, promovendo debates, palestras, encontros educativos sobre doenças, saneamento básico, alimentação e higiene; atuar junto aos órgãos e instituições públicas ou privadas que prestam serviço e formam profissionais na área da saúde, defendendo uma política de saúde acessível e responsável.

174. Metas diocesanas:
• Criar a pastoral da saúde nas paróquias onde não existe; e incrementar nas paróquias onde existe o número de agentes;
• Promover e orientar a participação nas comissões de saúde municipais e de bairro; participar das instâncias colegiadas do controle social na saúde pública (Conselhos e Conferências).


5.4.d - Pastoral da Sobriedade

175. É uma resposta da Igreja ao fenômeno das drogas lícitas ou ilícitas; e de serviço na prevenção e recuperação da dependência química, como resposta imediata da paróquia ao flagelo da dependência química.

176. Objetivo geral: a pastoral da sobriedade tem como objetivo a busca pela sobriedade como um modo de vida, tratando todo e qualquer tipo de dependência pela terapia do amor, propondo mudanças e valorizando a pessoa humana.

177. Objetivos específicos: buscar uma ação pastoral conjunta entre todas as pastorais, movimentos, comunidades terapêuticas, casas de recuperação para, através da pedagogia de Jesus-Libertador, na reinserção familiar e social do dependente em sobriedade, propondo consolidar uma mudança de vida através de um itinerário de conversão.

178. Metas diocesanas:
• Organizar a pastoral da sobriedade na diocese, incluindo formas de comunicação e comunhão entre as outras iniciativas já existentes na diocese;
• Implantar “salas” da pastoral da sobriedade nas paróquias;
• Formar e capacitar novos agentes da pastoral da sobriedade;


5.4.e - Pastoral da Criança

179. É uma iniciativa da CNBB (Conferencia Nacional dos Bispos do Brasil) para acompanhar as crianças e suas famílias, ajudando-as no cuidado da saúde de seus filhos.

180. Objetivo geral: ser a presença eclesial junto a situações de particular carência sócio-cultural, visando uma atenção especial as crianças desde a gestação até os 06 anos de idade e acompanhando suas famílias.

181. Objetivos específicos: formar e orientar os voluntários, membros da própria comunidade, para que cadastrem e acompanhem as famílias e as crianças da pastoral, orientando-as sobre seus direitos e deveres, para que todos tenham vida e uma vida em plenitude.

182. Metas diocesanas:
• Fortalecer o trabalho da pastoral da criança nas paróquias em que já existe e incentivar esse mesmo trabalho naquelas que ainda não possuem essa pastoral.


5.4.f - Pastoral Carcerária

183. É a presença de Cristo e de sua Igreja no mundo dos cárceres onde procura desenvolver todos os trabalhos que essa presença vem a exigir. “Eu estava preso e fostes me visitar” (Mt 25, 36).

184. Objetivo geral: acompanhar às pessoas presentes no sistema prisional, assegurando os seus direitos de defesa para um justo julgamento, mantendo contatos de trabalho e parceria com organismos dos poderes Executivo, Judiciário e Legislativo, e atender os presos em suas necessidades pessoais e familiares.

185. Objetivos específicos: tornar presente o anúncio do Evangelho por meio de celebrações e catequese; zelar para que os direitos e a dignidade humana sejam garantidos aos presos; verificar suas condições de vida; priorizar a defesa da integridade física e moral das pessoas cumprindo pena; encaminhar comprovadas denúncias de torturas, maus-tratos e corrupção praticados contra os presos e intermediar contatos com suas famílias.

186. Metas diocesanas:
• Buscar expandir o trabalho nas unidades carcerárias onde ainda não tem atendimento, divulgando seu trabalho e motivando novos agentes dentro do projeto “justiça restaurativa reconciliação e perdão”;
• Reativar o Conselho da Comunidade da Vara da Execução Criminal em Piracicaba (CCVEC);
• Criar grupos restaurativos para atendimento a familiares de reclusos.


5.4.g - Vicentinos

187. É uma organização de leigos, formada por homens, mulheres e jovens, que se inspiram no carisma de São Vicente de Paulo, seguindo o pensamento de Frederico Ozanam, para aliviar o sofrimento do próximo, mediante o trabalho da caridade.

188. Objetivo geral: prestar serviços aos que estiverem em dificuldades e levá-los a Deus sempre que possível; e promover a santificação de seus membros por meio da prática da caridade.

189. Objetivos específicos: trabalhar pelos menos favorecidos, realizando visitas as famílias carentes, entrega de cestas básicas, e assistindo-os nas suas mais diversas necessidades. Promover o assistido para que passe de uma situação de dependência desta assistência para uma situação de independência.

190. Metas diocesanas:
• Cuidar da formação religiosa de seus membros; dando continuidade as Escolas de Capacitação Antonio Frederico Ozanam (ECAFO);
• Criar conferências de crianças e adolescentes (CCA) e jovens.


5.4.h - Pastoral da Pessoa Idosa

191. É a ação pastoral que tem como missão cuidar das pessoas idosas, ouvindo, defendendo e acompanhando esta fase da vida (cf. DGAE n.112).

192. Objetivo geral: assegurar a dignidade e a valorização integral das pessoas idosas, por meio da promoção humana, comunitária e espiritual.

193. Objetivos específicos: ir ao encontro dos Idosos nos seus lares, anunciar–lhes o Evangelho, colocando-se à disposição para ouvi-los e proporcionar-lhes qualidade de vida.

194. Metas diocesanas:
• Divulgar a pastoral da pessoa idosa, fortalecendo os grupos que já existem e formando novos grupos nas paróquias.

 

5.4.i - Pastoral Afro-Brasileira

195. É uma ação da Igreja na América Latina e no Caribe, assumida pelo magistério e expressa como tal nas diversas conferências gerais. É um espaço de comunhão eclesial, de inculturação e participação na sociedade e, ao mesmo tempo, um espaço de reconciliação e solidariedade.

196. Objetivo geral: aprofundar os valores culturais, a história e as tradições dos afroamericanos, apresentando Jesus Cristo que veio fecundar todas as culturas, purificando-as e desenvolvendo os numerosos germens e sementes do Verbo (cf. Papa Bento XVI - Discurso Inaugural em Aparecida, 13-5-2007).

197. Objetivos específicos: lutar pela inclusão social e superação do racismo que atinge os afro-americanos; revitalizar os processos de participação do povo afro-americano na Igreja e na sociedade.

198. Metas diocesanas:
• Fortalecer os grupos existentes em nossa diocese através de uma comunhão maior entre eles;
• Incentivar o surgimento de novos grupos;
• Promover anualmente encontros da pastoral afro em nível diocesano.


5.4.j - Pastoral do Menor

199. É uma ação evangelizadora da Igreja com o compromisso de cuidar dos menores fragilizados, atuando na defesa e na promoção da criança e do adolescente em situações de risco, que tem como eixos orientadores a mística, a solidariedade, a justiça e a organização.

200. Objetivo geral: a exemplo de Jesus, desenvolver uma atenção especial para essa faixa etária, em parceria com as mais diversas entidades e políticas públicas, para defender os direitos fundamentais das crianças e adolescentes.

201. Objetivos específicos: trabalhar a partir das quatro áreas de ação, a saber: crianças e adolescentes empobrecidos e em situação de risco, adolescentes infratores, famílias de crianças e adolescentes e políticas públicas.

202. Metas diocesanas:
• Ampliar o serviço da pastoral do menor na diocese, formando uma equipe diocesana e, se for oportuno e necessário, criar equipes nas regiões pastorais.

 

5.5 COMISSÃO DOS MOVIMENTOS

203. As atividades da Comissão dos Movimentos têm como objetivos animar e promover as diversas formas válidas de movimentos, de associações, de grupos de vida e de reflexão da Palavra de Deus; todos são uma riqueza da Igreja que o Espírito suscita para evangelizar todos os ambientes e setores, possibilitando a experiência da gratuidade dos relacionamentos e do compromisso missionário; todos são convocados a se comprometerem com a paróquia local, a assumirem o Plano de Pastoral Diocesano, e se unirem em torno das Diretrizes da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (cf. DGAE n.105).


5.5.a - Focolares

204. É uma associação de fiéis de caráter privado e universal, de direito pontifício, dotado de personalidade jurídica, constituído segundo as normas da Igreja Católica e dos Estatutos Gerais aprovados pela Santa Sé.

205. Objetivo geral: é a perfeição da caridade, a ser alcançada pela vivência da espiritualidade evangélica do movimento em seus pontos fundamentais e nos seus diversos aspectos conforme estão expressos nos Estatutos e nos regulamentos das seções, dos setores e dos movimentos.

206. Objetivos específicos: fiel à experiência do Espírito que guiou sua fundação e seu desenvolvimento, quer atuar continuamente as condições exigidas por Jesus para que Ele possa doar-lhe a unidade, segundo a sua oração ao Pai: “Que todos sejam um” (Jo 17,21). Procura então irradiar essa unidade no mundo e estende a própria ação à fraternidade universal.

207. Metas diocesanas:
• Aprofundar o relacionamento e iniciar a convivência periódica com grupos de criança e suas famílias.


5.5.b - Mãe Rainha

208. O Movimento Apostólico de Schoenstatt é um movimento católico mariano fundado na Alemanha em 18 de outubro de 1914 pelo Pe. José Kentenich.

210. Objetivo geral: anunciar Cristo por meio de Maria, chegando onde o Padre não consegue chegar.

211. Objetivos específicos: resgatar as famílias afastadas para participar das atividades da Igreja, evangelizando as famílias com a visita da imagem da Mãe Peregrina.

212. Metas diocesanas:
• Reorganizar os grupos existentes;
• Promover encontros diocesanos e nas regiões pastorais, com particular cuidado para a formação das zeladoras missionárias das capelinhas.


5.5.c - Equipes de Nossa Senhora

213. São comunidades de casais cristãos unidos pelo sacramento do matrimônio, que se reúnem em nome de Cristo, querendo ajudar seus membros a responder ao apelo de Cristo no amor esponsal.

214. Objetivo geral: as equipes querem, “como Igreja, participar e se comprometer com a construção do Reino, vivendo o sacramento do matrimônio, buscando a vontade e o amor de Deus, a verdade, o encontro e a comunhão, na vida em comunidade” (Padre Henri Caffarel).

215. Objetivos específicos: cultivar a espiritualidade matrimonial, ajudando os casais a fazer uma caminhada para a santidade e evidenciando que o sacramento do matrimônio é uma obra de Deus e o casal é sua obra-prima.

216. Metas diocesanas:
• Incentivar os casais do movimento a participarem sempre mais das comunidades paroquiais e da ação caritativa e missionária da Igreja;
• Revigorar “ad intra” a articulação do próprio movimento na busca de uma maior unitariedade.


5.5.d - Legião de Maria

217. É uma associação de católicos que, com a aprovação da Igreja, se constituem em “legião” para servir o anúncio do Evangelho sobre a intercessão de Maria Imaculada, aquela que esmaga a cabeça da serpente.

218. Objetivo geral: tem como fim a glória de Deus, por meio da santificação dos membros, pela oração e cooperação ativa, sob a direção da autoridade eclesiástica, na obra de Maria e da Igreja. Sua finalidade é a atuação apostólica da Igreja.

219. Objetivos específicos: evangelizar, ajudando concretamente os mais necessitados, em todos os aspectos da vida do ser humano; ajudar na higiene corporal de idosos ou doentes que não estão em condições de se cuidar sozinho; acompanhar pessoas enfermas aos hospitais, principalmente quem não tem parente; ir ao cemitério e prestar serviços de condolências ás famílias; ir aos bares e rezar o terço com as pessoas que se encontrem no mesmo e queiram rezar; e participar da liturgia da Igreja e no serviço da mesma segundo a necessidade do pároco.

220. Metas diocesanas:
• Intensificar os trabalhos legionários na região Santa Bárbara, onde já existem dois presídios;
• Criar uma cúria que atenda as regiões de Santa Bárbara e Capivari;
• Criar novas cúrias na região pastoral Rio Claro.


5.5.e - Renovação Carismática Católica – RCC

221. É um movimento da Igreja católica, em comunhão com o Sucessor de Pedro e com a Igreja particular de Piracicaba, que busca a redescoberta da presença e ação do Espírito Santo, que age na Igreja, sobretudo mediante a confirmação do batismo, quer através de múltiplos carismas, cargos e ministérios por Ele suscitados para o bem dela, propiciando assim a seus membros uma constante e progressiva renovação espiritual, preservando o patrimônio de espiritualidade que lhe é próprio.

222. Objetivo geral: participar da missão evangelizadora da Igreja, a partir da experiência da presença do Espírito Santo; manter a comunhão com a Igreja, seus pastores, com a RCC estadual e nacional.

223. Objetivos específicos: evangelizar com renovado ardor missionário, levando as pessoas ao encontro pessoal com Jesus Cristo, incentivando uma abertura decisiva, pessoal e comunitária, da fé e para a fé recebida; proporcionar amadurecimento e aprofundamento no uso dos dons espirituais através dos grupos de perseverança, formando discípulos de nosso Senhor Jesus Cristo; ajudar a tornar o Espírito Santo mais conhecido, amado e adorado, difundindo a cultura de pentecostes na sociedade a partir dos grupos de oração.

224. Metas Diocesanas:
• Em vista do Jubileu da RCC em 2017, seguir os sete pilares, a saber: evangelização, pastoreio, espiritualidade, formação, comunicação, administração no Espírito e missão;
• Aprimorar o anúncio querigmático nos grupos de oração, através dos seminários de vida no Espírito, experiências de oração, formações específicas e outros.


5.5.f - Cursilhos de Cristandade

225. É um movimento eclesial voltado para o primeiro anúncio do fundamental cristão, com o propósito de despertar novas lideranças, preferencialmente, batizados afastados da Igreja, a fim de se tornarem evangelizadores nos mais diversos ambientes em que vivem.

226. Objetivo geral: fermentar através do Evangelho os ambientes e estruturas sociais, pelo testemunho e pela ação pessoal e organizada de seus membros.

227. Objetivos específicos: preparar lideranças cristãs para atuar nos ambientes e estruturas sociais, conforme a pastoral orgânica da Igreja particular de Piracicaba; buscar os batizados afastados; formar integralmente seus membros e formar comunidades.

228. Metas diocesanas:
• Expandir o movimento para outras regiões pastorais da diocese;
• Integrar o movimento com as paróquias e regiões pastorais onde acontecem;
• Continuar a dar particular atenção ao cursilho jovem, integrando-o ao setor juventude.


5.5.g - Apostolado da Oração

229. Constitui a união dos fiéis que, por meio do oferecimento cotidiano de si mesmos, se juntam ao Sacrifício Eucarístico, no qual se exerce continuamente a obra da redenção, e desta forma, pela união vital com Cristo, da qual depende a fecundidade apostólica, colaboram na salvação do mundo.

230. Objetivo geral: santificar as pessoas e as comunidades por meio da oração, dando ênfase à oração pelas vocações e pelo clero.

231. Objetivos específicos: participar mensalmente da celebração e adoração eucarística, da reunião com a intenção do apostolado da oração. Interceder na oração cotidiana pelas intenções do Santo Padre. Estar atentas às necessidades das paróquias onde participam.

232. Metas diocesanas:
• Promover retiros e encontros anuais para os membros do Apostolado da Oração;
• Divulgar o movimento, reativando-o onde já houve e começando-o em novas paróquias.


5.5.h - Fermento na Massa- FNM

233. É um movimento de evangelização surgido do cursilho de cristandade que esteve presente em diversas regiões do país. Entre nós foi iniciado na paróquia Santa Bárbara em julho de 1980, onde é regido por um estatuto e uma diretoria própria.

234. Objetivo geral: anunciar o Evangelho para todas as pessoas sem distinção, despertando-as para a fé cristã, pelo encontro com Cristo, graças à ação do Espírito Santo, através da Sagrada Escritura, da sagrada liturgia e na divina caridade (cf. DAp. n.247.250.257.246).

235. Objetivos específicos: promover encontros para homens e mulheres; atender os compromissos quando solicitados na região pastoral; realizar intercâmbio com as pastorais e os movimentos.

236. Metas diocesanas:
• Realizar encontros de formação, quatro vezes ao ano, para toda a equipe em sintonia com o plano diocesano de pastoral;
• Expandir o movimento em outras paróquias e regiões pastorais.

5.5.i - Oficinas de Oração

237. Buscam ser uma Nova Evangelização que apresenta Jesus de forma ativa e vibrante como resposta ao mundo de hoje.
238. Objetivo geral: ensinar aos participantes a orar através de uma metodologia ordenada e progressiva, conduzindo à prática e à vivência como em uma oficina artesanal, e assim, levando-os a uma maior intimidade com Deus.
239. Objetivos específicos: por meio de quinze sessões, o cristão vivencia diariamente a Palavra de Deus, e através da prática da oração, com auxilio da pequena pedagogia, faz acontecer uma transformação de vida que, assim fortalecido na fé, poderá levá-lo a um maior comprometimento na comunidade paroquial.
240. Metas diocesanas:
• Realizar jornadas de evangelização nas paróquias, promovendo sua divulgação;
• Estimular o aumento de “oficinistas” comprometidos com a evangelização;
• Criar na diocese a escola de formação para os novos guias.

5.5.j - Oficinas de Emoções

241. São grupos de apoio emocional que unem autoconhecimento e espiritualidade cristã.

242. Objetivo geral: resgatar a paz interior e assim contribuir para um mundo melhor.

243. Objetivos específicos: oferecer ferramentas simples e eficazes para a solução dos conflitos emocionais através de reuniões semanais, abertas, gratuitas, com cerca de duas horas de duração, utilizando temas independentes. Ajudar diretamente os participantes e indiretamente as famílias, os amigos, os colegas de trabalho e a comunidade em que estão inseridos.

244. Metas diocesanas:
• Apoiar e orientar as equipes das oficinas já existentes em Piracicaba e região;
• Divulgar e disponibilizar as oficinas para outras paróquias.

 

5.6 COMISSÃO ECONOMIA E ADMINISTRAÇÃO

245. As atividades da Comissão Economia e Administração visa promover, defender e administrar patrimônios e bens da diocese, gerir e supervisionar os setores de recursos humanos, contábeis, econômico e jurídico para o bem comum da diocese e das paróquias, do clero e dos fiéis leigos.


5.6.a - Pastoral do Dízimo

246. É o trabalho de informação e conscientização das pessoas para a importância do dízimo em sua vida e o bem que ele faz para a vida da Igreja, para que a comunidade não necessite sobreviver exclusivamente de festas, promoções e eventos.

247. Objetivo geral: a partir do sentido de pertença à comunidade, os batizados são convidados a gestos de partilha e solidariedade que promovam o sustento da missão e da evangelização da Igreja através da “consagração” do dízimo paroquial.

248. Objetivos específicos: proporcionar momentos formativos bíblico-catequéticos a respeito do dízimo, diferenciando-o das coletas, contribuições, doações e ofertas. Informar os fiéis sobre os valores arrecadados e sua utilização, tendo consciência que o dízimo tem também uma finalidade de caridade e de solidariedade para com os mais pobres. Deve-se evitar a contraposição excludente do dízimo com festas e taxas sacramentais.

249. Metas diocesanas:
• Implantar a pastoral do dízimo onde não há e fortalece-la onde já existe;
• Criar momentos diocesanos e nas regiões pastorais de formação para os agentes da pastoral do dízimo;
• Buscar um mínimo de uniformidade a nível diocesano na organização e motivação sobre o dízimo.


5.6.b - Conselho Diocesano para Assuntos Econômicos

250. É um órgão de assessoramento para a diocese pedida pelo Código de Direito Canônico (Can. n.492), visando uma boa, competente e inteligente administração do patrimônio e das finanças da diocese.

251. Objetivo geral: esta instância quer refletir, acompanhar e incentivar as atividades econômico-administrativas dentro das exigências da linha pastoral da diocese.

252. Objetivos específicos: assessorar a diocese a prover recursos econômicos necessários para alcançar a finalidade própria que é a evangelização; buscar modos de administração clara e competente dos recursos originados pelas contribuições das comunidades paroquiais e por outros proventos; levar a conhecimento do conselho diocesano de presbíteros o status econômico da diocese.

253. Metas diocesanas:
• Na diocese este órgão tem como meta acompanhar o crescimento urbano de nossas cidades, planejando espaços para futuras comunidades paroquiais;
• Estudar a possibilidade de criar dentro da administração ordinária instrumentos destinados a auxiliar a compra de novos espaços para futuras comunidades quando a paróquia de atual competência territorial não tem condições;
• Promover e incentivar a cultura da comunhão e partilha entre as paróquias, passando pela mediação do conselho de presbíteros, do ecônomo e do bispo diocesano.


5.6.c - Comissão Diocesana de Arquitetura e Arte Sacra

254. É um instrumento diocesano de auxilio ao bispo e aos párocos para zelar pelo sagrado e suas manifestações artísticas sem ferir a fé católica, a harmonia litúrgica e as normas vigentes.
255. Objetivo geral: analisar, propor e rever, quando necessário, os projetos de construção, reformas ou reparos dos edifícios que pertencem à diocese de Piracicaba, para que sejam expressões da arte, manifestação do Belo e do Sagrado. Tem ainda a finalidade de buscar um modo oportuno de zelar pelo patrimônio histórico-artístico presente nos templos da diocese.
256. Objetivos específicos: apreciar particularmente todos os projetos, decoração e mobiliamento do espaço litúrgico, tendo como referência a sobriedade dos acabamentos, a harmonia arquitetônica, a beleza artística e sacra do espaço celebrativo, bem como a sua conformação às normas litúrgicas e às orientações do ordinário local.
257. Metas diocesanas:
• Rever e divulgar o guia prático diocesano para a realização das obras;
• Montar um espaço de exposição das obras de artes presentes nas igrejas de nossa diocese.

 

 6. Implementação do VII Plano Diocesano de Pastoral

258. Indicamos a seguir algumas orientações para que o Plano Diocesano de Pastoral seja assumido e praticado por todas as paróquias nas diversas pastorais, movimentos, associações e organismos.

259. O acompanhamento efetivo das propostas do VII Plano Diocesano de Pastoral compete ao bispo, auxiliado pelo conselho de presbíteros, pelo conselho diocesano de pastoral, pelos conselhos regionais de pastoral, bem como pelos articuladores das seis comissões.

260. As comissões, por meio dos articuladores e animadores das pastorais e movimentos, acompanharão a aplicação das metas do plano. Para este fim, os articuladores das comissões se reunirão uma vez por semestre com os animadores e coordenadores diocesanos das pastorais e movimentos que compõe a comissão. O bispo e o coordenador diocesano de pastoral se reunirão uma vez por semestre com os articuladores e animadores das comissões.

261. Sugerimos que no primeiro semestre de 2016 cada paróquia faça sua assembleia, acolhendo e divulgando o plano e fazendo seu projeto de implementação do plano; no primeiro semestre de 2017 cada região pastoral realize uma assembleia de avaliação e implementação do plano; em 2018 a diocese realize uma assembleia diocesana de animação e avaliação do plano de pastoral.

262. Em 2019 a diocese celebrará seu jubileu dos 75 anos de existência; para tanto será elaborada uma programação oportuna. Poderá fazer parte desta programação uma visita pastoral às regiões pastorais e uma grande concentração diocesana, celebrando as ações missionárias e pastorais da diocese ao longo desses anos.

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