“Eu te constituí como luz das nações para levares a salvação até os confins da terra” (At 13,47)
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Brasil e Mundo

”As obras de misericórdia nos abrem para maior sensibilidade à vida”, afirma papa Francisco

Publicado em 2 de junho de 2016 - 16:53:33

Na tarde desta quinta-feira, 02 de junho, o papa Francisco reuniu-se com sacerdotes e seminaristas, na Basílica São Paulo Fora dos Muros, para a terceira meditação dos Exercícios Espirituais, no âmbito do Jubileu dos Sacerdotes.

O pontífice refletiu sobre as obras de misericórdia na sua dimensão social e no amor pelos pobres. “As obras de misericórdia estão muito ligadas aos sentidos espirituais, que nos abrem para uma maior sensibilidade à vida, percebendo os necessitados existentes ao nosso redor”, recordou Francisco.

“Somos o bom odor de Cristo e isto é distintivo da Igreja, sempre o foi”, afirmou o papa que também enfatizou que o amor pelos pobres é o sinal, a luz que faz com que as pessoas glorifiquem o Pai. De acordo com ele, é isto que o povo aprecia no padre – cuidar dos pobres e dos doentes, perdoar os pecadores, ensinar e corrigir com paciência.

Francisco exortou os padres para que deixem a misericórdia de Deus entrar “em todos os aspectos da vida" e a para que sejam misericordiosos com os outros em toda a atividade”. Disse, ainda, que a misericórdia “é o modo de transformar toda a vida do povo de Deus em sacramento”.

Segundo Francisco, o sacerdócio é “sinal e instrumento” de um encontro. “Somos instrumentos, se verdadeiramente as pessoas se encontrarem com Deus misericordioso, a nós cabe fazer com que se encontrem que fiquem face a face”, afirma.

“Fique claro que não somos o pai, nem o pastor, nem o samaritano. Antes, como pecadores, estamos do lado dos outros três. O nosso ministério tem de ser sinal e instrumento daquele encontro. Por isso, estamos situados no âmbito do mistério do Espírito Santo, que é quem cria a Igreja, quem faz a unidade, quem reaviva de cada vez o encontro”, acrescentou.

Por fim, o papa deu algumas recomendações aos sacerdotes para que não deixem de rezar “mesmo que se adormente diante do Tabernáculo”, e aconselhou ainda para que os sacerdotes deixem-se olhar por Nossa Senhora, e que não percam o zelo e a proximidade com as pessoas, assim como o senso de humor.

Fonte CNBB/ Rádio Vaticano 

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