“Eu te constituí como luz das nações para levares a salvação até os confins da terra” (At 13,47)
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Brasil e Mundo

Papa Francisco no Ângelus: “Roubar esses documentos é um crime. É um ato deplorável”

Publicado em 8 de novembro de 2015 - 18:24:41
O papa Francisco classificou hoje durante o Ângelus, dia 08, como um “ato deplorável” o roubo de documentos internos do Vaticano e assegurou que nada o impedirá de continuar as reformas que quer realizar. “Quero lhes assegurar que esse triste fato certamente não me desvia do trabalho de reforma que estamos levando adiante com os meus colaboradores e com o apoio de todos vocês. Sim, com o apoio de toda a Igreja, porque a Igreja se renova com a oração e com a santidade cotidiana de cada batizado”, afirmou.

Após o Ângelus desse domingo, o papa dirigiu-se aos fiéis presentes na Praça de São Pedro afirmando que sabe que muitos deles estão indignados com as notícias que têm circulado nos últimos dias sobre os documentos da Santa Sé que “foram roubados e publicados”.

“Roubar esses documentos é um crime. É um ato deplorável que não ajuda”, afirmou o papa ao falar do desaparecimento e da divulgação de documentos do Vaticano que foram publicados em dois livros.

O inquérito sobre o caso já levou à detenção, no fim de semana passado, do sacerdote espanhol Lúcio Ángel Vellejo Balda e da italiana Francesca Chaouqui.

Mensagem do Papa Francisco durante o Ângelus
Estas foram as palavras do Papa Francisco sobre o assunto do roubo dos documentos no Ângelus de hoje:

 
“Queridos irmãos e irmãs,
eu sei que muitos de vocês ficaram perturbados com as notícias que circularam nos últimos dias sobre os documentos confidenciais da Santa Sé que foram roubados e publicados.

Por isso, gostaria de lhes dizer acima de tudo que roubar esses documentos é um crime. É um ato deplorável que não ajuda. Eu mesmo tinha pedido para se fazer aquele estudo, e eu e os meus colaboradores já conhecíamos bem aqueles documentos, e foram tomadas medidas que começaram a dar frutos, alguns também visíveis.

Por isso, quero lhes assegurar que esse triste fato certamente não me desvia do trabalho de reforma que estamos levando adiante com os meus colaboradores e com o apoio de todos vocês. Sim, com o apoio de toda a Igreja, porque a Igreja se renova com a oração e com a santidade cotidiana de cada batizado.

Portanto, lhes agradeço e lhes peço para continuarem rezando pelo papa e pela Igreja, sem se deixarem perturbar, mas seguindo em frente com confiança e esperança.


Entenda o caso “Vatlileaks 2″


O já chamado caso “Vatlileaks 2″ – em referência ao caso anterior em que foi condenado Paolo Gabriele, mordomo do papa Bento XVI, pelo roubo e divulgação de documentos – foi conhecido semana passada quando foi comunicada a detenção sacerdote espanhol Lúcio Ángel Vellejo Balda e da italiana Francesca Chaouqui, responsáveis pelas relações públicas da Santa Sé.

Ambos foram detidos no fim de semana passado no quadro da investigação sobre a divulgação dos documentos de caráter econômico considerados “reservados” pela Santa Sé e que surgiram publicados na quinta-feira nos livros Via Crucis, de Gianluigi Nuzzi, e Avarizia, de Emiliano Fittipaldi. O sacerdote espanhol de 54 anos foi secretário da Comissão Investigadora dos Organismos Econômicos e Administrativos da Santa Sé (Cosea), que o papa instaurou para investigar o estado das finanças do Vaticano. A comissão foi extinta.

Alguns dos documentos produzidos pelos organismos foram publicados nos dois livros. Vallejo Balda, neste momento, está detido preventivamente no edifício da Gendarmaria do Vaticano. Já a ex-Relações Públicas italiana, que foi membro da Cosea, foi colocada em liberdade. Os dois esperam agora o fim das investigações preliminares.

Um comunicado do Vaticano, divulgado na semana passada, disse que as investigações continuam e que a divulgação de notícias sobre documentos reservados é “um delito” contemplado na legislação do Estado da Cidade do Vaticano e que prevê penas de até oito anos de prisão.


Fonte: Fabiano Fachini, da Redação RS21 

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