“Eu te constituí como luz das nações para levares a salvação até os confins da terra” (At 13,47)
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Brasil e Mundo

Canonização dos novos santos e protomártires do México

Publicado em 16 de outubro de 2017 - 14:44:27

O Papa Francisco presidiu neste domingo (15/10) na Praça São Pedro, à Canonização dos Mártires brasileiros de Cunhaú e Uruaçu: André de Soveral, Ambrósio Francisco Ferro, Mateus Moreira e 27 Companheiros.

Além dos mártires brasileiros, o Santo Padre canonizou também três Protomártires do México: Cristóvão, António e João, mortos por ódio à fé, em 1527 e 1529.

Na mesma cerimónia, foram canonizados o sacerdote espanhol, Faustino Míguez, fundador do Instituto das Filhas da Divina da Divina Pastora, e o Frade Menor Capuchinho italiano, Ângelo de Acre.

Os Beatos Mártires brasieliros André de Soveral, Ambrósio Francisco Ferro, Mateus Moreira e 27 leigos foram assassinados, em 1645, em defesa da fé católica, em Cunhaú e Uruaçu (RN).

Em 1645, os soldados holandeses, de religião Calvinista, ocuparam o nordeste brasileiro, levando consigo um pastor protestante para convencer os residentes a renunciarem à sua fé católica.

Ao chegarem a Cunhaú (RN), onde residiam vários colonos, que trabalhavam nos canaviais, soldados e índios tapuias invadiram a Capela do Engenho de Cunhaú, durante a Missa dominical, celebrada pelo Padre André de Soveral, e os assassinaram no dia 16 de julho.

Aterrorizados com o episódio de Cunhaú, muitos moradores de Natal pediram asilo no Forte dos Reis Magos; outros se refugiaram em lugares improvisados. Mas, no dia 3 de outubro, foram levados para as margens do Rio Uruaçu, onde foram massacrados por cerca de 80 índios e soldados holandeses armados. Segundo cronistas da época, o leigo Mateus Moreira teve o coração arrancado pelas costas. Agonizante, Mateus repetia a frase “louvado seja o Santíssimo Sacramento”.

Além dos Mártires brasileiros, foram canonizados também os Protomártires do México: Cristóvão, António e João, crianças que morreram, em 1527 e 1529, por não renunciarem à sua fé em Jesus Cristo.

As crianças mártires de Tlaxcala representam os mártires de toda a América Latina, porque foram os primeiros a dar testemunho da sua fé”; foram os primeiros nativos de etnia americana, convertidos à fé católica, a derramar o seu sangue por Cristo no continente.

Cristóvão nasceu, em 1514; António e João por volta de 1516. Foram cruelmente mortos por seus conterrâneos porque, em nome da fé católica, rejeitaram a idolatria e a poligamia. Cristóvão morreu em 1527 e António e João em 1529.

As crianças Mártires de Tlaxcala foram declaradas Padroeiras da Infância mexicana.

Por fim, o Papa Francisco canonizou ainda o sacerdote espanhol, Padre Faustino Míguez, fundador do Instituto Calazans das Filhas da Divina da Divina Pastora, e o Frade Menor Capuchinho italiano, Ângelo de Acre.

Faustino Míguez nasceu em Xamirás, Espanha, em 1831. Frequentando a escola de São José de Calazans, dedicou-se à educação da infância e da juventude, aos sofrimentos e enfermidades da alma e do corpo do povo. Ciente da importância do papel da mulher na família e na sociedade, fundou, em 1875, o Instituto das Filhas da Divina Pastora, para a promoção humana e cristã das meninas, especialmente das mais pobres. Padre Faustino morreu em Getafe, aos 94 anos de idade, no dia 8 de março de 1925.

Ângelo de Acre nasceu na Calábria, sul da Itália, em 1669. Aos 18 anos, entrou para o Convento dos Capuchinhos, em Acre. Fez a profissão religiosa em 1691 e recebeu a ordenação sacerdotal. Como sacerdote dedicou-se à pregação, simples e fervorosa, acompanhada de milagres e conversões, oração e muitos êxtases. Como Provincial Capuchinho foi chamado “anjo da paz” e, como verdadeiro filho de São Francisco, achava necessário carregar cinco pedras preciosas: austeridade, simplicidade e observância das Regras, inocência de vida e caridade sem limites. Em 1739, com 70 anos de idade, expirou serenamente na sua terra natal, Acre, onde os seus restos mostrais descansam num grande santuário.

Fonte: Rádio Vaticano 

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