“Eu te constituí como luz das nações para levares a salvação até os confins da terra” (At 13,47)
“Eu te constituí como luz das nações para levares a salvação até os confins da terra” (At 13,47)
Notícias da Diocese

Eu vos anuncio uma grande alegria

Publicado em 24 de dezembro de 2020 - 16:07:43

A Igreja celebra a grande festa do Natal. É a festa da alegria, da manifestação de Deus que vem para nos salvar. A celebração litúrgica realiza-se em três missas: na missa da noite – da Solene Vigília do Natal do Senhor, na missa da aurora e na missa do dia.

Na missa da Vigília do Natal (na noite desta quinta-feira), na primeira leitura (Is 9,1-6), Isaías profetiza a chegada daquele que é a luz do mundo: “O povo que andava na escuridão viu uma grande luz; para os que habitavam nas sombras da morte, uma luz resplandeceu”. Na segunda leitura (Tt 2,11-14), São Paulo, escrevendo a Tito, reconhece que a graça de Deus se manifesta plenamente em Jesus, por isso nos convida a abandonar a impiedade e as paixões e a viver neste mundo com equilíbrio, justiça e piedade.

No evangelho (Lc 2,1-14), um anjo apareceu aos pastores e lhes disse: “Eu vos anuncio uma boa nova que será alegria para todo o povo: hoje nasceu para vós o Salvador!” Assim o evangelista Lucas narra o anúncio do nascimento de Jesus. E ressalta um aspecto importante: os pobres foram os primeiros a receberem a grande novidade. Por isso, o Natal é festa da humildade, da pobreza, da simplicidade.

Natal é a manifestação de Deus na figura frágil de uma criança. “Um menino nos nasceu, um filho nos foi dado” – já profetizara o profeta Isaías. As promessas que o povo de Deus vivera no Antigo Testamento agora se realizam. Jesus é o Salvador prometido e esperado. Ele vem para resgatar a dignidade humana, para salvar a todos.

Os anjos cantaram: “Glória a Deus no mais alto dos céus e paz na terra aos homens”. Somos convidados a louvar e a agradecer, dando glória a Deus por tão precioso presente, a vinda de seu Filho. Mas também convocados a trabalhar para construir a “paz na terra”, paz que só se alcança com a prática da justiça, do perdão e da solidariedade.

Nas celebrações da noite e da aurora, a Liturgia acentua a humildade de Jesus Cristo: o presépio, a pobreza, os pastores, a simplicidade. Na Liturgia do dia (nas missas da sexta-feira), o aceno está na sua eterna glória, o brilho da manifestação de Deus.

Nesta celebração, é proclamado o prólogo do evangelho de São João que se conclui de forma solene: “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos sua glória, a glória que o Filho único recebe do seu Pai, cheio de graça e de verdade.” (Jo 1,14). Jesus é o Filho de Deus, é o Verbo, a Palavra de Deus que assumiu nossa natureza humana.

Esse é o paradoxal mistério de Cristo: a Palavra se tornou carne, humanidade frágil e é exatamente nisso que “nós contemplamos a sua glória.” Jesus se despojou assumindo nossa condição humana para que nós participássemos de sua glória de Filho de Deus. Como afirma o evangelho, “a todos aqueles que o receberam, aos que creem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus.” (Jo 1,9-12). 

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