“Eu te constituí como luz das nações para levares a salvação até os confins da terra” (At 13,47)
“Eu te constituí como luz das nações para levares a salvação até os confins da terra” (At 13,47)

Vocação: dom de amor que se renova

Abril/ 2021 – Edição 151 – Ano XV

No IV Domingo da Páscoa, dia em que celebramos o Domingo do Bom Pastor, a Igreja nos convida a celebrar, sincronicamente, o 58º Dia Mundial de Oração pelas Vocações. Mais do que um dia de oração pelas vocações, a Igreja nos desperta para a necessidade de manter a constância nessa súplica a Deus, de que Ele “envie operários para a messe, pois a messe é grande e os operários são poucos” (Mt 9,38).

A vocação nos chama a um amor livre, que não toma posse de coisas, nem de pessoas, mas que oferece a si mesmo como dom. Esse dom de si mesmo revela a beleza, o amor, a felicidade que o chamado de Deus nos proporciona. Revela-nos ainda o sentido que a vida tem, à medida que somos capazes de doar e não reter em nós mesmos esse bem tão precioso que recebemos de Deus: o próprio existir.

Muitas vezes, ficamos esperando algo de extraordinário, uma resposta grandiosa para os nossos questionamentos acerca da vocação. No entanto, é a partir de nossa história, de nossa cotidianidade que Deus nos convoca para sermos seus colaboradores, nas mais diversas necessidades que se apresentam a nós e que nos permitem colaborar com o Reino de Deus que já está no meio de nós. Quando estamos atentos ao que Deus pede de nós, um pequeno sinal é mais que suficiente para percebermos seu chamamento e sua presença constante em nossa história.

Temos que ter a clareza de que a vocação é dom de Deus para nós. É chamamento de Deus, para que possamos contribuir com seu projeto de amor e salvação. O Papa Francisco, em sua mensagem para o 58º Dia Mundial de Oração pelas vocações, destaca que as vocações são chamadas a ser “as mãos operosas do Pai em prol dos seus filhos e filhas”. E salienta, ainda, que “a vocação, como a vida, só amadurece através da fidelidade de cada dia”.

Desta forma, somos impulsionados a dar o nosso “sim”, de forma corajosa, destemida. Uma vez que a fidelidade a Deus nos permite reconhecer sua presença junto de nós, mesmo em dias difíceis. Em cada luta, em cada conquista podemos afirmar: “sei que o Senhor está comigo” (Sl 16, 8).

Essa constância do afeto, que marca a nossa ligação com Deus, é o que nos faz assumir sempre a vontade Dele em nossa vida, com alegria e docilidade de coração.

Permitamo-nos viver a experiência desse amor/doação, que nos possibilita encontrar sentido na vida e desvelar a grandeza e preciosidade deste mistério. Renovemos nossa adesão ao projeto de Deus, voltemos sempre às fontes desse Amor que nos atrai e nos transforma. Afinal, vocação é o ato de apaixonar-se constantemente.

Pe. Rodrigo Stefanini Françoia
Reitor do Seminário Filosófico São João XXIII
e Animador Diocesano da Pastoral Vocacional 

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